Portuguese, 09.oct.24

*Pensamento para o dia 09/10/2024*

As palavras “yajna” e “yaga” são ambas traduzidas como “sacrifício”, que é o propósito principal desses rituais. A pessoa sacrifica riquezas, conforto e poder – tudo o que  promove o ego – e se funde no Infinito. Essa é a consecução e o resultado final. Os “yajnas” são proveitosos porque apoiam o ideal de sacrifício e condenam a busca por aquisição. Enfatizam a disciplina, em vez da distração. Insistem na concentração dos pensamentos, palavras e ações na Divindade. Os hipócritas contam os sacos de cereais, os quilos de ghi ou manteiga clarificada e a quantidade de combustível oferecidos e pedem, em troca, mais sacos e mais quilos de alegria e de felicidade! Os efeitos do ritual de sacrifício no caráter e na consciência não podem ser medidos ou pesados em metros ou em gramas. Eles são imensuráveis, embora reais e passíveis de experiência. Além disso, os hipócritas não calculam a manteiga clarificada, os cereais e o combustível que eles próprios consomem sem obter nenhuma alegria em compensação! Os cereais e a manteiga clarificada oferecidos no fogo sagrado, ao som de fórmulas védicas, dão um retorno mil vezes maior; eles purificam e revitalizam a atmosfera no mundo inteiro! Se assim não fosse, o Avatar não incentivaria nem reviveria esses “yajnas”  ou rituais de sacrifício! _(Discurso Divino, 7 de outubro de 1970)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 08.oct.24

*Pensamento para o dia 08/10/2024*

Neste primeiro dia do Dasara, festival dedicado à adoração do aspecto feminino da Divindade, tomem a decisão de limpar a mente de impurezas, para que possam absorver a inspiração que ele se destina a transmitir! Os aspirantes à paz de espírito devem reduzir a sua bagagem; quanto mais bagagem, maior o incômodo. Bens materiais e desejos são obstáculos na corrida pela realização espiritual. Uma casa entulhada de objetos é escura e empoeirada, sem livre circulação de ar fresco e, consequentemente, abafada e sufocante. O corpo humano também é uma casa; não permitam que fique abarrotado de objetos excêntricos, quinquilharias, lixo e móveis supérfluos. Deixem que a brisa da santidade sopre à vontade através dele; não permitam que a escuridão da ignorância cega o profane. A vida é uma ponte sobre o mar da transformação; atravessem-na, mas não construam nela uma casa. Hasteiem a bandeira de Prashanti no templo que é o seu coração e sigam o preceito que ela ensina: subjuguem os seis inimigos internos ou más qualidades que minam a bem-aventurança natural do ser humano e, quando cessarem as agitações, elevem-se ao estágio da ioga e permitam que o brilho da Divindade interior resplandeça, envolvendo a todos, a todo momento! _(Discurso Divino, 12 de outubro de 1969)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 07.oct.24

*Pensamento para o dia 07/10/2024*

Não pensem que o yajna ou ritual de sacrifício se limita à cerimônia celebrada neste recinto, que se considera especialmente sagrado e no qual se realizam leituras e recitações de textos sagrados e se entoam hinos védicos. O ritual de sacrifício é um processo contínuo; todo aquele que vive na presença constante de Deus e a Ele dedica todas as suas ações está realizando um ritual de sacrifício. Conforme estabeleceram os sábios, três processos caminham juntos na disciplina espiritual: o sacrifício, a caridade e o autocontrole; portanto, não podem ser separados nem isolados. A caridade e o autocontrole são partes integrais do sacrifício. Eis por que se traduz a palavra yajna como “sacrifício”. Nele a caridade é essencial, assim como o autocontrole, ou seja, a estrita regulação das emoções e dos processos mentais, para assegurar a paz e a fé. _(Discurso Divino, 11 de outubro de 1972)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 06.oct.24

*Pensamento para o dia 06/10/2024*

Há ainda outro ritual de sacrifício que vocês devem realizar todos os dias: derramem os seus desejos egoístas, as suas emoções e paixões, os seus impulsos e ações no fogo da dedicação e da devoção. Esse é, de fato, o verdadeiro ritual de sacrifício, do qual todos os outros são apenas reflexos, estímulos, guias e modelos. O ritual de hoje é apenas uma representação simbólica concreta da Verdade abstrata subjacente. Ensina-se uma criança a pronunciar palavras como “cabeça”, “rede”, “onda”, “guirlanda” e outras, associando os sons e as formas das letras com imagens dos objetos correspondentes a essas palavras. Similarmente, traz-se à consciência o Princípio Eterno por meio de um símbolo temporário, que é este ritual de sacrifício. Em cada celebração do Dasara, festival dedicado ao aspecto feminino da Divindade, promovem-se aqui rituais de adoração, de sacrifício e de oferenda ao fogo sagrado com o objetivo de ajudá-los a aprender aquele outro ritual – o ritual de sacrifício abstrato e eterno que todos vocês devem realizar para se libertarem do medo, da tristeza e da ansiedade. _(Discurso Divino, 11 de outubro de 1972)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 05.oct.24

*Pensamento para o dia 05/10/2024*

Tudo neste mundo, sejam objetos físicos ou indivíduos, está sujeito a mudanças e à decadência. Tudo é transitório e impermanente. Nada é duradouro, exceto a pureza, que é a essência da natureza humana. Se um indivíduo levar uma vida impura, ele se degradará. A pureza do ser humano se manifesta em relações genuínas, de coração para coração. O amor possui a forma de um triângulo, uma figura geométrica de três lados. O Amor Divino ou Prema não busca nada em troca. Aquele que ama com expectativa de retorno é tomado pelo medo. Por outro lado, quem ama sem nenhuma expectativa de retorno é inteiramente livre de medo. O amor sabe apenas dar, não receber. A recompensa do verdadeiro amor é o próprio amor. Não busca retribuição, é livre de medo e é a sua própria recompensa – eis as características fundamentais do verdadeiro amor. No entanto, hoje em dia, o amor se baseia no desejo de receber algo em troca, o que gera medo e ansiedade. Se o que motiva o amor é o anseio por objetos transitórios e perecíveis, a vida perde o sentido. O amor deve ser a sua própria recompensa. _(Discurso Divino, 12 de julho de 1988)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 04.oct.24

*Pensamento para o dia 04/10/2024*

As montanhas fornecem ao ser humano pedras para a edificação de casas. As árvores lhe proporcionam madeira para construção e lenha para uso doméstico. Todos os seres vivos, desde uma formiga até um elefante, contribuem de diversas maneiras para o bem-estar do ser humano. As vacas lhe fornecem leite nutritivo, enquanto os bois são úteis para o preparo da terra e o cultivo de alimentos. Aves, peixes, ovelhas e outras criaturas servem ao ser humano de diferentes maneiras. Observando dessa perspectiva, fica evidente que toda a Criação o auxilia a levar a sua vida, o que significa que ele acumula uma dívida imensurável para com a Natureza. Mas que gratidão o ser humano demonstra à Natureza? Que gratidão expressa ao Divino? Ele simplesmente se esquece de Deus, que é o provedor de tudo, e por isso se torna vítima de diversas dificuldades e calamidades. Pois, embora receba da Providência Divina incontáveis dádivas, nada oferece em troca, seja à Natureza ou a Deus. E, se nos ordenam a retribuir o mal com o bem, quão inapropriado será deixar de retribuir o bem com o bem? _(Discurso Divino, 12 de julho de 1988)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 03.oct.24

*Pensamento para o dia 03/10/2024*

A celebração do Festival de Dasara, dedicado ao aspecto feminino da Divindade, visa purificar as ações realizadas pelos dez sentidos (cinco da ação e cinco da percepção). Todo ser humano neste mundo tem que realizar algum tipo de ação. A deidade que preside essas ações ou a força propulsora por trás delas é Devi ou a deusa Durga, a personificação da energia. É ela quem concede aos seres humanos todos os tipos de energia para a realização das mais diversas ações. Já a deusa Lakshmi é a doadora das diferentes espécies de riqueza, tais como dinheiro, alimentos, ouro e objetos e meios de transporte de vários tipos, de modo que os seres humanos possam levar uma vida feliz neste mundo. O terceiro aspecto do Princípio Divino feminino é Sarasvati, a deusa do aprendizado e do intelecto. É dessa maneira que se adora, no Festival de Dasara, a tríade divina composta por Durga (a deusa da energia), Lakshmi (a deusa da riqueza) e Sarasvati (a deusa do aprendizado e do intelecto). Tal é o significado profundo do culto a essa trindade durante o período de nove dias desse festival. É essencial que sejam adorados todos esses três aspectos do Princípio Divino. _(Discurso Divino, 9 de outubro de 2008)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 02.oct.24

*Pensamento para o dia 02/10/2024*

Uma pessoa pode possuir notável beleza física e o brilho da plena juventude, orgulhar-se da sua linhagem nobre e, talvez, ser um célebre erudito. No entanto, se ela carece das virtudes que a disciplina espiritual pode assegurar, será considerada apenas uma linda flor sem perfume. Quando era ainda muito jovem, Mohandas Karamachand Gandhi assistiu, na companhia da mãe, a uma encenação sobre o jovem Sravana e sua devoção aos pais, e resolveu ser igual a ele. Em outra ocasião, assistiu a uma peça sobre o rei Harischandra, que o marcou intensamente, levando-o a decidir ser tão heroicamente devotado à virtude quanto o próprio Harischandra. Essas representações teatrais o impactaram tão profundamente que ele se tornou um Mahatma, termo sânscrito cujo significado é “Grande Alma”. Gandhi teve um professor que lhe ensinou caminhos errados, porém ele não seguiu os seus conselhos e, em consequência disso, pôde conquistar a liberdade para o seu país. Há milhares e milhares de “grandes almas” em potencial nesta terra que é a Índia, e os exemplos que devemos apresentar a elas são os dos homens e mulheres que aprenderam e praticaram a educação espiritual ou Atma-vidya. _(Vidya Vahini, cap.7)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 01.oct.24

*Pensamento para o dia 01/10/2024*

Por meio de penitência, meditação e intuição, os sábios de outrora reconheceram duas coisas: 1) o alfabeto; 2) os números. No alfabeto sânscrito, a letra primeva, da qual todas as outras surgiram, é o “Om”, ou seja, o Pranava, o som cósmico primordial. O “Om”, a primeira letra do alfabeto, contém todas as demais letras. Durante a entoação dos cânticos devocionais, ao se tocar o harmônio, pressiona-se o fole e acionam-se as palhetas, produzindo as notas musicais “dó”, “ré”, “mi”, “fá”, “sol”, “lá” e “si”. Qual é a origem dessas sete notas? Todas elas são produzidas pelo mesmo ar, e esse ar é preenchido pelo “Om”; portanto, é o som cósmico primordial “Om” que dá origem a cada uma das sete notas musicais. Similarmente, no que se refere aos números, começamos com o 1 e vamos até o 9, o 10 e assim por diante. Dentre eles, o 1 é o número primordial; todos os outros são variações múltiplas do 1. Tirando 1 do 9, teremos 8; adicionando 1 ao 8, ele se tornará 9. O que vem e vai é somente 1, e o que resta também é 1. A partir daí, os sábios inferiram que o início e o fim são Um, que é o próprio Divino. E declararam que esse Um é a semente do Cosmos. _(Discurso Divino, 12 de julho de 1988)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 30.sep.24

*Pensamento para o dia 30/09/2024*

Procurem sempre se colocar no lugar do outro e, a partir dessa perspectiva, avaliem os seus próprios atos. Desse modo, não cometerão erros. Sejam puros em palavras e ações, mantendo afastados os pensamentos impuros. Eu estou em cada um de vocês, e por isso percebo até a mais sutil das suas ondas de pensamento. Quando as roupas ficam sujas, é necessário lavá-las. Se a mente de vocês está poluída, precisam nascer novamente para que ela seja purificada. A lavadeira bate a roupa em uma pedra dura e, em seguida, passa o ferro quente para alisá-la. De igual modo, vocês terão que passar por uma série de provações para se tornarem dignos de se aproximarem de Deus. Vejam-Me como o Residente em todos os seres; ofereçam-lhes toda a ajuda que puderem e todo o serviço de que necessitarem. Não lhes neguem a palavra doce, a mão que dá apoio, o sorriso encorajador, a companhia reconfortante e a conversa consoladora. _(Discurso Divino, 11 de outubro de 1969)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 29.sep.24

*Pensamento para o dia 29/09/2024*

Os quatro objetivos da vida humana são: dharma, artha, kama e moksha, ou seja, a retidão, a riqueza, a realização dos desejos e a liberação final. Tais objetivos podem ser agrupados em pares. Na época atual, enquanto artha e kama – a riqueza e a realização dos desejos – estão em alta, dharma e moksha – a retidão e a liberação –  quase desapareceram. O indivíduo moderno anseia por riqueza e prazeres sensoriais, negligenciando a retidão e a salvação. Estas últimas são, para a vida, como os pés e a cabeça para o corpo, mas o ser humano, hoje em dia, parece estar vivendo sem essas duas partes essenciais. É preciso, então, que esses quatro valores ou objetivos da vida humana sejam agrupados nos seguintes pares: 1) dharma e artha – a retidão e a riqueza –, significando que o ser humano deve adquirir riqueza em prol de uma vida de retidão; 2) kama e moksha – o desejo e a liberação –, com o sentido de que o indivíduo deve aspirar apenas à liberação. Somente uma combinação criteriosa desses quatro objetivos permitirá que o ser humano encontre a plenitude da existência. _(Chuvas de Verão, 1979, cap. 27)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 28.sep.24

*Pensamento para o dia 28/09/2024*

As pessoas perguntam: “Onde está Deus?” A resposta é dada pela Natureza. Quem criou os cinco elementos, os cinco alentos vitais, os cinco envoltórios, os cinco órgãos externos e os cinco órgãos internos dos sentidos, que cumprem todos incessantemente as suas funções, de acordo com papéis estabelecidos? As estações do ano, em seu ciclo regular, ensinam uma valiosa lição ao ser humano. A Natureza é, portanto, a prova evidente da existência de Deus. Ela não tem nenhuma obrigação para com ninguém e não recebe ordens de nenhum indivíduo; atua em conformidade com a Vontade Divina. Os instrumentos artificiais produzidos pelo ser humano funcionam durante algum tempo e logo se tornam inúteis. Na época atual, os cientistas têm lançado muitos satélites ao espaço; no entanto, mais cedo ou mais tarde, a sua vida útil chega ao fim e eles deixam de operar. Por outro lado, ninguém sabe como, nem quando e em que circunstâncias foram criados os planetas, mas eles orbitam no espaço, sem falha ou interrupção, há bilhões de anos. Foram criados para o benefício da humanidade e não para propósitos destrutivos. Deus criou o mundo para o bem do ser humano. _(Discurso Divino, 12 de julho de 1988)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 37.sep.24

*Pensamento para o dia 27/09/2024*

O ser humano se distingue dos outros animais e criaturas por sua capacidade de discernir entre o que é permanente e o que é transitório e por sua habilidade de reconhecer o passado, o presente e o futuro. Somente ele tem a capacidade de compreender essa natureza tríplice do tempo. O ser humano pode refletir sobre o passado, especular sobre o futuro e vivenciar o presente. Não deve, porém, se preocupar com o que já passou. O presente é fruto do passado, e o que aconteceu não pode ser recuperado. Preocupar-se com o futuro é inútil, pois ele é incerto. Concentrem-se apenas no presente. Quando falamos em “presente”, normalmente pensamos apenas neste exato momento. Entretanto, a concepção da Divindade sobre o presente é diferente. Para o Divino, “presente” é o que é “onipresente”. Ou seja, o passado e o futuro coexistem no agora, pois o presente é o resultado do passado e contém a semente do futuro. Devido à falta de fé inabalável na onipresença de Deus, o ser humano se preocupa com o passado, com o presente e com o futuro. No entanto, para o Divino, essas três categorias de tempo não existem. _(Discurso Divino, 3 de setembro de 1988)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 26.sep.24

*Pensamento para o dia 26/09/2024*

Assim como o fio une as flores da guirlanda, Brahman, o Absoluto, é o fio que permeia e mantém unida a guirlanda de almas. Tal como o alicerce de um edifício, Brahman é a base da estrutura da Criação. Observem o seguinte: apenas as flores e o edifício são evidentes; tanto o fio quanto o alicerce não são visíveis. Isso não significa que eles não existam! Na verdade, o fio e o alicerce sustentam, respectivamente, as flores e o edifício. Com um pequeno esforço de raciocínio, vocês poderão perceber a existência e o valor do fio e do alicerce. Se não se derem a esse trabalho, não conseguirão ter essa percepção! Raciocinem, examinem e descobrirão que há um fio mantendo as flores unidas e um alicerce oculto no solo! Não se deixem iludir pelo conteúdo, por aquilo que é sustentado, negando o recipiente, o sustentáculo, a base, o suporte. Se o negarem, falharão em reconhecer a verdade e se apegarão a uma ilusão. Usem o raciocínio e o discernimento; depois creiam e experimentem! Para tudo o que é visível existe uma base invisível; e, para compreender o invisível, o melhor caminho é a investigação e a melhor prova é a experiência. _(Gita Vahini, cap.12)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 25.sep.24

*Pensamento para o dia 25/09/2024*

Na Índia, de uma simples pedra até um diamante, de uma formiga até um elefante, de uma pessoa comum até um sábio – cada objeto e cada ser era visto como uma manifestação do Divino e considerado digno de adoração. Esse é o motivo pelo qual imagens de pedra eram sacralizadas e cultuadas. A Índia é a terra onde a delicada planta chamada tulasi ou manjericão-sagrado e a gigantesca figueira-de-bengala eram veneradas com igual devoção. Vacas, cavalos, elefantes e outros animais eram tratados como objetos de adoração. Até mesmo formigas eram consideradas merecedoras de cuidado e proteção e recebiam diariamente farinha de arroz ou açúcar. Acreditava-se que corvos e águias, cães e macacos também eram dignos de veneração. No entanto, os ignorantes, por não compreenderem a profunda verdade subjacente a essa atitude em relação aos diversos objetos da Criação, preferem achar que tal adoração é apenas uma superstição tola, o que é totalmente errado. A Índia acreditava que a expressão do Amor Divino não devia se limitar aos seres humanos, mas se estender a todos os seres. Esse é o grande ideal que a Índia apresentou ao mundo. _(Discurso Divino, 3 de setembro de 1988)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 24.sep.24

*Pensamento para o dia 24/09/2024*

Imaginem que estamos caminhando no denso crepúsculo do anoitecer, quando se veem as coisas de forma vaga, e uma corda jaz ao acaso no chão! Embora, na realidade, se trate apenas de uma corda, cada um que a vê tem a sua própria percepção sobre ela! Alguns passam por ela, pensando ser uma guirlanda; outros pisam nela, achando que é a marca de um filete d’água corrente! Outros supõem que é um cipó ou uma trepadeira caída no caminho. Há até quem se assuste, acreditando se tratar de uma cobra, não é mesmo? Similarmente, o Único e Supremo Brahman – o Absoluto imutável e eterno, que é sempre Ele e somente Ele – Se manifesta como o mundo de múltiplos nomes e formas. A causa de tudo isso é o crepúsculo da ilusão ou maya. A corda pode parecer muitas coisas e provocar diversos sentimentos e reações nas pessoas. No entanto, mesmo tendo se tornado a base da diversidade, ela não se transforma em muitos; permanece sendo uma só! É sempre a mesma corda! Não se torna uma guirlanda nem um filete d’água, uma trepadeira ou uma cobra. Brahman, o Absoluto, pode ser interpretado erroneamente de diversas maneiras, mas permanece sendo sempre e unicamente Brahman. _(Gita Vahini, cap. 12)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 23.sep.24

*Pensamento para o dia 23/09/2024*

O ser humano nasce neste mundo, mas não alcança o objetivo do seu nascimento. Esquecendo esse objetivo, ele se considera mestre da Natureza e, em sua insana presunção, se esquece da sua própria divindade. É incapaz de reconhecer que é a Natureza que concede ou retira, abençoa ou pune; que o domínio da Natureza é extenso. A Natureza preside cada aspecto da vida. Em seu profundo envolvimento com preocupações mundanas, o ser humano tende a se esquecer da sua divindade e do que deve à Natureza. Todas as coisas na Criação são iguais aos olhos de Deus. Ele é imanente em todas elas. Por conseguinte, Deus e a Natureza não devem ser considerados como entidades distintas. Eles estão inter-relacionados de forma inseparável, como o objeto e a sua imagem. No entanto, ao olhar externamente para a Natureza, o ser humano a considera como simplesmente física e destinada a lhe proporcionar os confortos que busca. A Natureza é o melhor mestre para o ser humano, a quem cada objeto e cada indivíduo oferecem lições de vários tipos a todo momento. Esta verdade foi reconhecida pelos indianos de outrora. É a característica fundamental da sagrada cultura da Índia. _(Divino Discurso, 3 de setembro de 1988)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 22.sep.24

*Pensamento para o dia 22/09/2024*

Onde quer que estejam, ofereçam serviço com todo o seu coração. Considerem que, ao oferecê-lo, vocês servem a si mesmos, não aos outros. Isso lhes conferirá autossatisfação. Verifiquem se, ao prestar serviço, estão obtendo autossatisfação ou tentando se exibir. Se houver ostentação no serviço, nenhuma alegria verdadeira se poderá extrair dele. O ego não retrocederá. E, sem a eliminação do ego, não se pode experimentar bem-aventurança espiritual. Encarnações do Divino Atma! A situação do mundo atual é terrível e assustadora. Para onde quer que se virem, vocês são confrontados pelo medo. Quer permaneçam em casa ou saiam à rua, quer viajem de trem ou caminhem pela estrada, o medo os assombra. O mundo está envolvido pelo medo. Para expulsá-lo, desenvolvam fé inabalável em Deus como o seu único refúgio. Abandonando todo o medo, continuem o seu trabalho com coragem e determinação e, sem preocupações de qualquer natureza, envolvam-se profundamente em atividades de serviço! _(Divino Discurso, 19 de novembro de 1990)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 21.set.24

*Pensamento para o dia 21/09/2024*

O corpo humano é composto de karma, no sentido de “ação”. Consequentemente, as Escrituras Sagradas descrevem o ser humano como karmaja, isto é, nascido em resultado da ação. Toda e qualquer ação realizada pelo ser humano com seus membros e órgãos só é possível graças ao Divino. Sendo assim, ele deveria considerar sagradas todas as ações. No entanto, tudo o que faz é motivado pelo ego, por interesse próprio e desejo pelos frutos das suas ações. É para colher os frutos das ações praticadas com expectativa de recompensa que o ser humano renasce! “A ação é o vínculo no mundo dos seres humanos”, diz a Bhagavad Gita. O ser humano está vinculado ao karma, ou seja, à ação. Quando as ações são realizadas como oferendas ao Divino, elas se tornam santificadas. O aspirante espiritual deve converter todas as ações naturais do ser humano em Karma Yoga ou Yoga da Ação. É preciso entender claramente a distinção entre karma e Karma Yoga. As ações praticadas de forma egoísta e com desejo de recompensa são karma, são ações que vinculam. Já as realizadas de maneira altruísta, desprovidas de ego e sem nenhuma expectativa de recompensa se tornam Karma Yoga. _(Discurso Divino, 19 de novembro de 1990)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 20.set.24

*Pensamento para o dia 20/09/2024*

Muitos eruditos declaram ser expoentes de Escrituras Sagradas, como os Vedas e os Shastras, mas o que importa não é o que ensinam, e sim como vivem. Muitos cantam a glória do Senhor, porém poucos vivem na Sua constante presença e na plena consciência dessa glória que preenche o Universo. Cantam em louvor a Krishna, mas não transformam o coração em um lugar sagrado, para que Krishna possa vir e se instalar nele. Peço que fixem a mente em qualquer Nome do Senhor que lhes traga à consciência a glória e a graça divinas. Além disso, treinem as mãos para realizar atos que sirvam ao Deus que resplandece em cada ser. Ele barbeia como o barbeiro, molda vasos como o oleiro, engoma e passa roupas como a lavadeira. Todos os seres humanos são Ele. É Ele quem motiva, inspira, concebe e concretiza. Vocês consideram uma folha de papel com a Minha imagem impressa como sendo Eu mesmo. Reverenciam-na e se prostram diante dela. Por que, então, não podem reverenciar todos os seres humanos, acreditando que estou em cada um deles, em uma forma ainda mais nítida? _(Discurso Divino, 26 de abril de 1965)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 19.sep.24

*Pensamento para o dia 19/09/2024*

Vocês devem aprender a nadar para escapar de um rio caudaloso; e têm que aprender a Bhagavad Gita, ou os ensinamentos do Senhor, para escapar ao torvelinho do ciclo de nascimentos e mortes. O guru lhes indica a meta; revela a Realidade do Ser Interno. Um indivíduo que se debate em um pântano não pode ser salvo por outro que também está preso na lama. Somente alguém em solo firme conseguirá tirá-lo de lá. Portanto, o guru deve ter os pés firmes, acima e além do lodaçal da mundanidade. Os sábios lutaram consigo mesmos e se elevaram a regiões mais puras do pensamento para descobrir a sua própria verdade. Sentiram a emoção dessa descoberta e cantaram a liberdade que haviam conquistado. Tais cantos servem como guias, e todos os que deles se beneficiam devem reconhecer essa dívida. Como honrar a dívida que se tem com os sábios? Estudando e refletindo sobre o que eles cantaram a respeito da sua liberação, praticando a disciplina espiritual que adotaram e provando, com base na própria experiência, que eles estavam certos! _(Discurso Divino, 26 de abril de 1965)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 18.sep.24

*Pensamento para o dia 18/09/2024*

Sócrates costumava reunir jovens ao seu redor e ensiná-los a investigar o que é transitório e o que é permanente. Dizia-lhes que somente aqueles que possuem as qualidades da devoção e da dedicação têm o direito de exercer o poder. Um governante deve aderir à verdade e mostrar gratidão a Deus. Inflado pelo ego, não deve esquecer o Todo-Poderoso. Aqueles que não apreciavam os seus ensinamentos apresentaram acusações contra ele. Condenado à morte, Sócrates escolheu morrer bebendo cicuta de um cálice entregue pelas mãos dos seus discípulos. Disse-lhes, nessa ocasião, que ninguém deve morrer deixando dívidas não saldadas. Contou a um deles que devia um galo a um amigo e pediu que esse débito fosse quitado. O profeta Maomé pediu aos discípulos que, antes do seu falecimento, fosse pago o dinheiro que devia a um condutor de camelos. Quitar as dívidas é considerado uma obrigação sagrada. O rei Harischandra sacrificou tudo para honrar a palavra dada. Todas as religiões enfatizam a grandeza da verdade, do sacrifício e da unidade. _(Discurso Divino, 25 de dezembro de 1990)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 17.sep.24

*Pensamento para o dia 17/09/2024*

Somente a luz tem o poder de dissipar a escuridão. Mas ela possui ainda outro poder: a luz, ou seja, a sua chama sempre se eleva. Mesmo que se coloque uma lamparina em um poço, a luz se espalhará apenas para cima. Então, duas características importantes da luz são dissipar a escuridão e se elevar. No entanto, para brilhar de forma contínua, como a Luz Ininterrupta ou Akhanda Jyoti, ela necessita de uma base apropriada. Primeiramente, a luz (no caso, a lamparina) precisa de um recipiente. Depois, será necessário um pavio para acender a chama, e óleo no pavio e no recipiente. Esses três não são suficientes para fazer a luz brilhar; também se precisa de um palito de fósforo para acender a lamparina. Mas será possível fazer uma luz brilhar somente com um recipiente, um pavio e óleo? Fabricar joias tendo apenas ouro e pedras preciosas? Ou fazer uma guirlanda só com uma agulha, linha e flores? Será necessário alguém para fazer a guirlanda com esses materiais, assim como se precisa de um ourives para fabricar joias usando ouro e pedras preciosas. Similarmente, mesmo que se disponha destes quatro objetos – um recipiente, um pavio, óleo e um palito de fósforo –, haverá necessidade de alguém para acender a lamparina. Esse alguém é Deus. _(Discurso Divino, 20 de outubro de 1990)_

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Portuguese, 16.sep.24

*Pensamento para o dia 16/09/2024*

O cultivo de boas qualidades implica livrar-se de todas as más qualidades. Dentre estas, duas são particularmente indesejáveis: a inveja e o ódio. Elas são como cúmplices, uma ajudando e incentivando a outra em todas as ações. A inveja é como a praga que ataca a raiz de uma árvore, enquanto o ódio se assemelha ao inseto que devora os seus galhos, folhas e flores. Quando os dois estão juntos, a árvore pode parecer linda e exuberante, porém está sendo completamente destruída. Similarmente, a inveja ataca uma pessoa a partir do seu interior, de modo invisível, enquanto o ódio se manifesta abertamente. Quase ninguém está livre do vício da inveja, que pode surgir até mesmo de questões muito triviais, e da inveja nasce o ódio. Para se livrar do ódio, é preciso praticar constantemente o amor. Onde existe amor, não há espaço para a inveja e o ódio, e onde não existe inveja nem ódio, há verdadeira bem-aventurança. _(Discurso Divino, 6 de setembro de 1984)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 15.sep.24

*Pensamento para o dia 15/09/2024*

O imperador Bali compreendia a glória e a majestade divinas. Ele disse ao seu guru: “A mão de Deus, que concede dádivas a incontáveis devotos, está estendida para receber o que eu ofereço em resposta ao Seu desejo. Essa mão tem todos os mundos ao seu alcance. E o que o Senhor deseja de mim? Somente o que Ele me concedeu! Veio até mim nessa Forma para me pedir tudo o que possuo, pois foi justamente isso o que Ele me deu”. O imperador Bali tinha a convicção de que o Senhor dá e o Senhor toma, que ele era apenas um instrumento e que o seu destino era se fundir em Deus. Portanto, neste dia festivo, em que celebramos a dedicação e a renúncia de Bali, devemos fortalecer a nossa fé no seguinte: a Vontade Divina deve prevalecer e prevalece sobre todo esforço humano. Além disso, devemos compreender que o sacrifício é a disciplina espiritual mais elevada. Sejam como o jovem Prahlada e o imperador Bali. Não sejam como o pai de Prahlada, o rei-demônio Hiranyakashipu, pois indivíduos como ele estão cegos pelo egoísmo. Orem a Deus; que a oração seja o seu alento. Não entrem em conflito com Deus e, assim, não caiam em desgraça. Esta é a Minha mensagem neste dia de Onam, o Festival da Colheita. _(Discurso Divino, 1º de setembro de 1982)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 14.sep.24

*Pensamento para o dia 14/09/2024*

É uma crença comum que Deus tenha encarnado como Vamana para extirpar o ego do imperador Bali, mas isso não é verdade. Essa encarnação teve como propósito lhe conceder a dádiva da liberação. Bali não tinha nenhum resquício de ego. Quando Vamana lhe pediu “três passos de chão”, o seu guru fez o possível para dissuadi-lo de atender a esse pedido. “Meu caro! Ele não é um mendicante comum. É o próprio deus Narayana. Se você concordar em Lhe dar o que pede, certamente será arruinado!” Entretanto, o imperador Bali respondeu: “Quem quer que seja, ele fez um pedido, e é meu dever concedê-lo. É uma grande sorte minha que o Senhor Narayana tenha vindo, com as mãos estendidas, receber um presente meu. Neste momento, não ouvirei os seus ensinamentos. A mão que dá está em cima da mão que recebe. Esta é, realmente, uma sorte única”. Os três passos são o físico, o mental e o espiritual. Os dois primeiros passos de Vamana cobriram a Terra e o Céu e, para o terceiro, o coração do imperador Bali era o presente mais apropriado! Como o seu coração foi oferecido ao Senhor Narayana, o seu corpo imergiu nas regiões etéreas. Os dois primeiros passos significam que a identificação com o corpo e a mente havia sido eliminada. Bali alcançara o estágio de entrega total. O seu coração, a sua mente e a sua inteligência pertenciam ao Senhor. _(Divino Discurso, 1º de setembro de 1982)._

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 13.sep.24

*Pensamento para o dia 13/09/2024*

Entre os irmãos Pandavas, alguns superavam Arjuna em certos aspectos. Dharmaraja, o irmão mais velho, era mais sereno. Por que, então, a sagrada Gita não foi ensinada a ele? Em termos de força física, Bhima era muito superior. Por que a Gita não foi direcionada a ele, e sim a Arjuna? Dharmaraja era, sem dúvida, a personificação do Dharma, da Retidão. Contudo, não teve a capacidade de prever a devastação causada pela guerra. Não considerou as consequências da sua ação e só adquiriu sabedoria após aquele acontecimento. Bhima possuía grande força física e bravura, porém não tinha inteligência suficiente. Arjuna, entretanto, possuía visão. Ele disse a Krishna: “Prefiro morrer a lutar contra essas pessoas porque, se eu vencer, será à custa de lhes tirar a vida e causar muito sofrimento”. Em contrapartida, Dharmaraja travou a guerra e, ao perder seus amigos e parentes, sentou-se, abatido, lamentando tudo o que havia ocorrido! Quando se age sem prever as consequências, é inevitável se arrepender dos resultados de uma ação impensada. _(Discurso Divino, 5 de setembro de 1984)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 12.sep.24

*Pensamento para o dia 12/09/2024*

Vocês podem estar preocupados porque Me prometeram alguma coisa, e agora se sentem tentados a não cumprir a palavra dada. Ora, não hesitem! Quando prometerem que não vão fumar ou assistir a filmes, a promessa deve ser clara, firme e absoluta. Eu não ganho nada com a sua promessa, assim como não perco nada se deixarem de cumpri-la. Mas vocês ganham autoconfiança, força, fibra moral e bem-aventurança. Sim, a sua bem-aventurança é o Meu alimento; portanto, Eu também ganho! Durante o dia, a neve nos picos das montanhas amolece devido à presença do Sol; à noite, ela endurece porque o Sol está ausente. De igual modo, um coração endurecido endurece o Meu, enquanto um coração terno o suaviza. Entendam o seguinte: cada um de vocês conhece o amor de uma única mãe, porém a Minha afeição, o Meu amor por todos vocês é o amor de mil mães! Não se privem dessa afeição, desse amor, negando-Me o seu amor! _(Discurso Divino, 4 de outubro de 1970)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 11.sep.24

*Pensamento para o dia 11/09/2024*

A vida é uma luta contínua contra inimigos, uma batalha contra obstáculos, tentações, dificuldades e hesitações. Esses inimigos estão no interior do ser humano e, portanto, a batalha deve ser incessante e perpétua. Assim como um vírus se desenvolve na corrente sanguínea, os vícios da luxúria, da cobiça, do ódio, da maldade, do orgulho e da inveja drenam a energia e a fé do ser humano e acabam por levá-lo à perdição. Ravana, o rei-demônio, possuía erudição, força, riqueza, poder, autoridade e a graça de Deus. No entanto, apesar de todas as suas conquistas, os vírus da luxúria e do orgulho que se alojaram na sua mente causaram a sua destruição! Ravana não conseguiu viver em paz e alegria por um momento sequer depois que eles entraram em ação. A virtude é força, o vício é fraqueza. Os seres humanos diferem entre si nessa luta contra os inimigos internos. Cada um colhe os frutos da sua prática espiritual e das suas ações nesta vida e em existências anteriores. A vida não é uma fórmula matemática na qual a soma de dois mais dois é sempre igual a quatro. Para alguns, pode ser três; para outros, cinco. Depende do valor atribuído ao algarismo dois. Além disso, no caminho espiritual, cada um deve avançar a partir do ponto em que se encontra, de acordo com o seu próprio ritmo e com a luz da lâmpada que segura na mão. _(Discurso Divino, 16 de março de 1966)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 11.sep.24

*Pensamento para o dia 11/09/2024*

A vida é uma luta contínua contra inimigos, uma batalha contra obstáculos, tentações, dificuldades e hesitações. Esses inimigos estão no interior do ser humano e, portanto, a batalha deve ser incessante e perpétua. Assim como um vírus se desenvolve na corrente sanguínea, os vícios da luxúria, da cobiça, do ódio, da maldade, do orgulho e da inveja drenam a energia e a fé do ser humano e acabam por levá-lo à perdição. Ravana, o rei-demônio, possuía erudição, força, riqueza, poder, autoridade e a graça de Deus. No entanto, apesar de todas as suas conquistas, os vírus da luxúria e do orgulho que se alojaram na sua mente causaram a sua destruição! Ravana não conseguiu viver em paz e alegria por um momento sequer depois que eles entraram em ação. A virtude é força, o vício é fraqueza. Os seres humanos diferem entre si nessa luta contra os inimigos internos. Cada um colhe os frutos da sua prática espiritual e das suas ações nesta vida e em existências anteriores. A vida não é uma fórmula matemática na qual a soma de dois mais dois é sempre igual a quatro. Para alguns, pode ser três; para outros, cinco. Depende do valor atribuído ao algarismo dois. Além disso, no caminho espiritual, cada um deve avançar a partir do ponto em que se encontra, de acordo com o seu próprio ritmo e com a luz da lâmpada que segura na mão. _(Discurso Divino, 16 de março de 1966)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 10.sep.24

*Pensamento para o dia 10/09/2024*

Nosso próprio corpo pode ser chamado de um campo de virtudes (Dharmakshetra). De fato, quando uma criança nasce, ela é pura e sem mácula; ainda não foi contaminada pelos seis inimigos do ser humano: raiva, ganância, luxúria, egoísmo, orgulho e ciúme. Está sempre feliz e chora somente quando sente fome. Permanece contente seja quem for aquele que a afague – rei ou plebeu, santo ou ladrão. Seu corpo não é afetado pelas três qualidades básicas inerentes à matéria (gunas) e, por isso, é um campo de virtudes (Dharmakshetra). Com o passar do tempo, o corpo em crescimento acumula características como inveja, ódio e apego, que, ao se desenvolverem, o transformam em um campo de atividade e conflito (Kurukshetra). A batalha entre os Pandavas e os Kauravas durou apenas 18 dias, mas a guerra entre as boas e as más qualidades dentro de nós é travada por toda a vida. As qualidades rajásicas (de atividade, intempestividade, paixão) e tamásicas (de inércia, obtusidade) estão associadas ao ego e ao senso de “meu”. A própria palavra “Pandava” representa a pureza e a natureza equilibrada e serena (qualidade sátvica). O nome “Pandu” significa brancura e pureza. Os cinco Pandavas, filhos do rei Pandu, eram portadores dessa pureza. A guerra entre os Pandavas e os Kauravas simboliza a batalha interna que ocorre em cada um de nós – a guerra entre a qualidade da pureza e do equilíbrio (satva) e as outras duas qualidades, da paixão (rajas) e da inércia (tamas). _(Discurso Divino, 5 de setembro de 1984)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 09.sep.24

*Pensamento para o dia 09/09/2024*

A consciência da própria identidade como o Ser Interno é o sinal da sabedoria, o acender da lâmpada que dissipa a escuridão. O Ser Interno é a personificação da Bem-Aventurança, da Paz, do Amor; porém, sem saber que todos esses estados já existem no seu interior, as pessoas os procuram fora de si mesmas e se consomem nessa busca frustrante. As aves que voam para longe dos mastros de um navio precisam retornar a eles, uma vez que não têm outro lugar onde recolher as asas cansadas e repousar! Sem tal sabedoria, serão infrutíferos todos os esforços para alcançar a bem-aventurança e a paz espirituais. Vocês podem ter arroz, lentilhas, sal, legumes e tamarindos, mas se não dispuserem de fogo para cozinhá-los e torná-los macios e saborosos, eles serão inúteis, como se não existissem! Da mesma forma, a repetição do Nome de Deus, a meditação, rituais de oferenda e peregrinações serão ineficazes se não houver o conhecimento da própria realidade e identidade básicas como parte preparatória para o processo. O Ser Interno é a fonte e origem de toda alegria e paz; isso é algo do qual se deve estar consciente e sobre o qual se deve refletir. Sem essa consciência, a vida humana é uma oportunidade perdida! _(Discurso Divino, 16 de março de 1966)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 08.aug.24

*Pensamento para o dia 08/09/2024*

Vocês podem instalar imagens e adorá-las. No entanto, não se esqueçam do significado interno de toda adoração. As atividades externas são necessárias apenas para ajudá-los a entrar no espírito da não dualidade e experimentar a unidade na diversidade. Amor e sacrifício são muito importantes. Onde há amor puro, imaculado, altruísta, sagrado e sublime não existe absolutamente nenhum medo. Dar sem nada obter é o princípio subjacente na prática espiritual. Vocês têm o coração cheio de amor, mas talvez o estejam direcionando para fins egoístas em vez de direcioná-lo para Deus. O Divino está no coração e não na cabeça, está no coração repleto de amor. Nestes dias festivos, lembrem-se de que Deus é um só e que todas as religiões defendem o mesmo princípio: ”Só existe um Deus, e Ele é onipresente”. Vocês não devem ter desprezo por nenhuma religião, pois cada uma delas é um caminho para Deus. Cultivem o amor por seus semelhantes e recebam o nobre amor do Divino. Esta é a meta da vida. _(Discurso Divino, 9 de setembro de 1994)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 07.sep.24

*Pensamento para o dia 07/09/2024*

“Ó, filho de Parvati, Senhor dos Ganas!” É assim que os Vedas enaltecem Ganapati, outro nome de Ganesha. Quem são esses Ganas? São seres celestiais ou demoníacos? São seres celestiais. E onde eles estão? Vagando no mundo exterior ou presentes de forma sutil nos seres humanos? Ganesha é chamado de Ganadhipati porque é o Senhor Supremo dos Ganas, que são personificações dos órgãos da percepção (jñanendriyas) e dos órgãos da ação (karmendriyas). A mente é a mestra desses dez sentidos ou indriyas, e a deidade que preside a mente é Indra, o Senhor dos Sentidos. O mestre da mente é o intelecto. O que significa o nome “Ganapati”? “Ga” quer dizer “intelecto” e “na” significa “sabedoria”. Ganesha é chamado de Ganapati porque, no aspecto de Vighneshvara, ou seja, “Aquele que remove os obstáculos”, ele é o Senhor do Intelecto e da Sabedoria. Daí se conclui que os Ganas são partes do corpo humano. _(Discurso Divino, 29 de agosto de 1995)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 06.sep.24

*Pensamento para o dia 06/09/2024*

O Divino é Pleno, a Criação é Plena. Mesmo quando surgiu a Criação e o Cosmos pareceu ter sido criado a partir do Divino, não houve nenhuma diminuição na plenitude do Pleno. Vocês vão à mercearia para comprar um quilo de rapadura. O vendedor traz do seu estoque um grande bloco e dele corta um pedaço de aproximadamente um quilo; então, depois de pesá-lo, ele lhes entrega um quilo de rapadura em troca do valor equivalente a essa quantidade do produto. Vocês provaram um pedacinho do bloco original, esperando que o pedaço que iriam comprar tivesse a mesma doçura. Já em casa, pegam um pouco da rapadura para preparar uma bebida doce. A bebida, o quilo da rapadura e o bloco original são igualmente doces. A plenitude é a qualidade do Divino; ela está presente tanto na parte como na metade ou no todo. O critério não é a quantidade, e sim a qualidade. No mundo visível, criado a partir da substância do Divino, encontra-se igualmente a qualidade da plenitude. Não consideremos o mundo como nada menos que o próprio Deus. _(Discurso Divino, 23 de julho de 1975)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 05.sep.24

*Pensamento para o dia 05/09/2024*

Professores! Ensinem aos seus jovens alunos os ideais dos grandes sábios, heróis e heroínas da Índia, que defenderam as mais elevadas virtudes e serviram de exemplo para o mundo. Os estudantes devem aprender a ser filhos ideais, como foi outrora o jovem Shravan Kumar. Um bom filho pode redimir uma família inteira. O príncipe Ekalavya é um modelo de devoção suprema ao Guru. Prahlada, filho do rei-demônio Hiranyakashipu, deve ser considerado o exemplo máximo de fé inabalável no Senhor. Cabe aos professores incutir nos alunos essa devoção a Deus. Em nome do secularismo, os governos não devem interferir na prática religiosa dos cidadãos. Ninguém deve criticar as crenças alheias. A Divindade adorada por todas as religiões é uma só, embora receba diferentes nomes. Sendo assim, não se devem incentivar conflitos violentos em nome da religião. É necessário que os professores ensinem as crianças a respeitar todas as crenças e também a compreender o verdadeiro propósito da educação, que é prepará-las para levar uma existência virtuosa e não para ganhar a vida. Afinal, boas qualidades são mais valiosas que dinheiro. _(Discurso Divino, 22 de julho de 1994)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 04.sep.24

*Pensamento para o dia 04/09/2024*

Manifestações do Divino Atma, do Divino Ser Interno! Desde tempos imemoriais, as perguntas “Onde está Deus?” e “Como Ele se manifesta?” têm agitado a mente das pessoas, que têm buscado respostas usando diferentes métodos de investigação. No entanto, crentes, descrentes, aqueles que nutrem dúvidas e outros – nenhum deles conseguiu obter respostas claras para tais indagações. Afinal, para compreender a Verdade, é necessário olhar para dentro de si mesmo. Não se pode aprendê-la em livros nem com professores. A Consciência está presente na mente e permeia todas as coisas. É dela que derivam o poder da visão nos olhos e do paladar na língua. As pessoas usam os órgãos dos sentidos, porém não conhecem a fonte do Poder que os ativa. Não se pode compreender a Consciência por meio da visão física. Ela está bem no íntimo de cada indivíduo, e é por isso que muitos realizam, em vão, práticas externas e exercícios espirituais para encontrá-la. Toda a Criação é uma expressão da Vontade Divina. A Natureza é uma manifestação de Deus. O ser humano também é parte da Natureza e, portanto, possui em si o Poder Divino. _(Discurso Divino, 19 de setembro de 1993)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 03.sep.24

*Pensamento para o dia 03/09/2024*

Hoje em dia, ouve-se falar muito em igualdade, falar que todos são iguais. Trata-se de uma noção equivocada, pois encontramos pais e filhos em condições diferentes; quando uns estão felizes, os outros estão infelizes! Não há igualdade na fome ou na alegria! É claro que todos têm o mesmo direito ao amor, à compaixão e à Graça Divina. Em um hospital, todos têm direito a remédios, mas os que são ministrados a um paciente não devem ser dados a outro! Não pode haver igualdade na distribuição de medicamentos! Cada paciente deve tomar aquele que o curará da sua enfermidade. Sei que essa luta em favor da igualdade é apenas um dos meios pelos quais o ser humano procura obter bem-aventurança! É com esse objetivo que atualmente, em quase todos os lugares do mundo, os seres humanos estão seguindo muitos desses atalhos e caminhos errados. Deixem-me dizer-lhes, porém, que a bem-aventurança será inalcançável sem que haja uma reforma da conduta, do comportamento diário e dos pequenos atos da vida cotidiana. Considero a conduta como o mais essencial! _(Discurso Divino, 23 de novembro de 1964)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 02.set.24

*Pensamento para o dia 02/09/2024*

O Deus Sem Forma assume uma forma humana quando a virtude dos bons e a iniquidade dos maus atingem um determinado nível. Tanto a devoção do jovem Prahlada quanto o desprezo do seu pai, o rei-demônio Hiranyakashipu,  tiveram que amadurecer antes que o advento do Avatar Narasimha pudesse ocorrer. Para conhecer a verdade a respeito de uma Encarnação Divina, o aspirante espiritual precisa cultivar a própria mente, tal como um fazendeiro faz com o campo. Ele deve limpar o terreno de vegetação rasteira espinhosa, trepadeiras selvagens e raízes frágeis; depois tem que arar a terra, irrigá-la e lançar nela as sementes. É necessário proteger as mudas e os rebentos de pragas de insetos e cercar todo o terreno para evitar danos causados por cabras e outros tipos de gado. Similarmente, é preciso remover do coração o egoísmo, o orgulho e a cobiça. A Verdade, a repetição do Nome do Senhor e a meditação correspondem ao preparo e nivelamento do solo. O Amor é a água que deve umedecer bem a terra a fim de torná-la macia e fértil. O Nome do Senhor é a semente, a devoção é o broto. O desejo e a raiva são o gado, a disciplina é a cerca. Finalmente, a bem-aventurança é a colheita! _(Discurso Divino, 23 de novembro de 1964)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 01.sep.24

*Pensamento para o dia 01/09/2024*

O corpo é como um colmo de cana-de-açúcar. Somente quando ele passa por várias dificuldades é que se pode experimentar a doce bem-aventurança da autorrealização. Essa doçura é a própria Divindade. Onde ela reside no ser humano? Está presente em cada um dos seus membros e órgãos. Todos têm fé no poder do amor. Mas como cultivar e nutrir esse amor? Esta é uma pergunta que pode surgir na mente de muitos. Quando as pessoas indagam: “Como podemos desenvolver o nosso amor pelo Senhor?”, a resposta é: “Há apenas um meio: pondo em prática o amor no qual vocês têm fé; se o fizerem, esse amor crescerá”. A sua fé esmorece porque não praticam o que professam. Uma planta só se desenvolve se é regada regularmente. De igual modo, após terem plantado a semente do amor, vocês só poderão fazê-la crescer se a regarem diariamente com a água do amor. Então a árvore do amor crescerá e produzirá os frutos do amor. Atualmente os seres humanos não realizam atos que promovem o amor. No entanto, se vocês desejam desenvolver amor pelo Senhor, devem praticar continuamente a devoção amorosa a Ele. _(Discurso Divino, 2 de setembro de 1991)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 31.aug.24

*Pensamento para o dia 31/08/2024*

A vida humana é repleta de altos e baixos, de alegrias e tristezas. Tais experiências têm o propósito de servir de guias para as pessoas. Uma existência sem provações e dificuldades seria monótona. São essas dificuldades que trazem à luz os valores humanos nos indivíduos. Foi graças ao modo como o rei Harischandra enfrentou todas as provações que a sua história se tornou um capítulo glorioso nos anais da humanidade. O jovem Prahlada igualmente sobressai como um grande devoto que suportou todas as perseguições do seu pai. Hoje em dia, as pessoas desejam salvação imediata, sem o menor esforço ou sacrifício da sua parte. Se tal salvação fosse alcançada, ela desapareceria em um piscar de olhos! Somente aquilo que se consegue com esforço árduo produz benefícios duradouros. As pessoas oram para que Swami as livre de todas as dificuldades e perdas. Esse tipo de oração não é correto. Dificuldades devem ser aceitas de bom grado e vencidas, pois é por meio da sua superação que se tem a experiência do Divino. Não é possível extrair o suco da cana-de-açúcar sem esmagá-la, assim como não se pode realçar o brilho de um diamante sem lapidá-lo e torná-lo multifacetado! _(Discurso Divino, 2 de setembro de 1991)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 30.aug.24

*Pensamento para o dia 30/08/2024*

Alguém pode apontar para uma estrela distante, como a Estrela Polar, em referência a algum objeto material próximo, como uma árvore. Similarmente, os Vedas e outras Escrituras Sagradas, embora não revelem o próprio Divino, apontam o caminho que conduz à plena percepção do Divino. O espetáculo de uma densa floresta confere deleite. A visão de uma alta montanha desperta admiração. A torrente de um rio causa alegria. Tudo isso é evidência do poder de Deus. As estrelas brilham, os planetas giram, o Sol resplandece, o vento sopra – todos esses são sinais do Divino em ação. Quando se vê uma faísca de uma fogueira, é possível inferir a natureza do fogo. Se vocês conhecerem a natureza de uma gota d’água, serão capazes de entender a natureza do rio Ganges. Do mesmo modo, se compreenderem a natureza do átomo, poderão entender a natureza de todo o Cosmos. Reconhecendo essa verdade, as Upanishads, textos sagrados que contêm a essência dos Vedas, declaram: “O Divino é mais sutil que o átomo e mais vasto que o mais vasto”. _(Discurso Divino, 4 de setembro de 1996)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 29.aug.24

*Pensamento para o dia 29/08/2024*

O amor é um diamante precioso que só se pode adquirir no reino do amor, em nenhum outro lugar. Esse reino está situado em um coração cheio de amor. Com efeito, só quando se tem uma mente que flui com amor e um coração repleto de amor é que se consegue vivenciar o amor. Não é possível obter esse precioso diamante por meio da meditação, de rituais ou de atos piedosos. Estes podem proporcionar satisfação mental, mas somente por meio do amor é possível chegar ao amor. Os diferentes caminhos da devoção, como o da paz, o da amizade, o da amor materno, o da afeição e o da doçura, se baseiam todos no amor, pois ele é a essência de todas as práticas espirituais. Quanto maior é o amor que se sente por Deus, maior é a bem-aventurança que se experimenta. Quando o amor declina, a alegria igualmente diminui. Aquele que ama a Deus O vê em toda parte; portanto, o coração deve estar repleto de amor por Ele. O amor não entra no coração de quem é cheio de egoísmo e arrogância. Consequentemente, esqueçam o seu pequeno “eu” e concentrem os seus pensamentos em Deus. _(Discurso Divino, 2 de setembro de 1991)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 28.aug.24

*Pensamento para o dia 28/08/2024*

Krishna explicou à sua mãe adotiva Yashoda a razão pela qual preferia a manteiga das casas das gopikas, as vaqueirinhas Suas devotas, à manteiga oferecida por ela. Os corações das gopikas eram puros e cheios de devoção desinteressada a Krishna. A sua devoção era superior à afeição maternal de Yashoda, que tinha um traço de egoísmo. Ele disse a Yashoda: “Sou atraído pelos corações puros e altruístas”. Krishna sempre escapava das gopikas após fazer as Suas travessuras; certa vez, no entanto, por compaixão por elas, resolveu lhes fornecer uma pista para que pudessem encontrá-Lo. Um dia, quando todas estavam à espreita para pegá-Lo, Krishna entrou furtivamente em uma casa, quebrou um pote de leite e Se escondeu silenciosamente. As gopikas descobriram o que Ele havia feito e tentaram localizá-Lo. As pegadas brancas deixadas pelos Seus Pés molhados de leite as levaram até o Seu esconderijo. Krishna, então, lhes revelou a seguinte verdade espiritual: se elas se agarrassem aos Pés do Senhor, teriam a plena percepção do Divino. “Sigam as Minhas pegadas e vocês Me encontrarão”, disse Krishna às gopikas! _(Discurso Divino, 4 de setembro de 1996)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 27.aug.24

*Pensamento para o dia 27/08/2024*

A sede por Krishna, por Sua flauta, por vê-Lo e ouvi-Lo, por instalá-Lo no coração e na mente, por compreender a Sua Realidade por meio do intelecto é a mais saudável e propícia à paz. A devoção a Krishna é a corrente com a qual se consegue prender e subjugar a mente inquieta. Transmutem na sede por Krishna todo o desejo com que os sentidos os atormentam e serão salvos. Krishna afasta a mente dos desejos sensoriais. Ele a atrai para Si, e assim ela se distancia de tudo o mais, pois qualquer outra coisa é inferior, é menos valiosa! Krishna satisfaz a sede mais intensa do ser humano por paz, alegria e sabedoria. Quando a sede por Krishna é saciada, alcança-se a mais elevada Bem-Aventurança; não existem mais necessidades, desejos, deficiências ou declínio. O impulso por ingerir bebidas inferiores, que apenas aumentam a sede, desaparece quando se experimenta a doçura do nome e da recordação de Krishna. Os objetos dos sentidos, ao contrário, são como a água do mar, que jamais consegue aliviar a sede. _(Palavras de Sathya Sai, vol. 6, cap. 24)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 26.aug.24

*Pensamento para o dia 26/08/2024*

Para o restabelecimento do Dharma, Eu encarno de tempos em tempos na Terra.” Esta é a declaração de Krishna no texto sagrado conhecido como Bhagavad Gita ou “A Canção do Senhor”. Se as pessoas estiverem repletas de Amor, a Retidão ou Dharma, a Justiça e a Verdade se manifestarão naturalmente nelas. Sem Amor, a Retidão será um ritual mecânico. Que espécie de Retidão, que espécie de Justiça pode haver sem Amor? Seria como um corpo sem vida. Amor é vida. Sem amor, nenhum ser humano pode existir, por um momento sequer; portanto, o Amor é a forma do Senhor Supremo. Foi para pregar a doutrina do Amor que o Avatar Krishna e outras Encarnações Divinas vieram à Terra. De acordo com o lugar, o tempo e as circunstâncias de cada época, o Senhor recebeu diferentes nomes. Tais diferenças são como doces de vários formatos, feitos para atender às diversas preferências das crianças. Eles podem ter a forma de um pavão, de um cachorro ou de uma raposa, mas o que é comum a todos eles é o açúcar! _(Discurso Divino, 2 de setembro de 1991)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 25.aug.25

*Pensamento para o dia 25/08/2024*

Sempre que perguntam a um estudante o que está fazendo, ele responde que está concentrado nos estudos. O verdadeiro significado de “concentração” é fixar a mente em um objeto específico. A contemplação é o passo seguinte, e o último é a meditação. Portanto, a concentração, a contemplação e a meditação são os três passos da prática espiritual. Meditar não consiste simplesmente em sentar-se em silêncio com os olhos fechados, mas em manter uma mente estável e livre de oscilações. As pessoas acreditam que a concentração seja um excelente exercício, mas é apenas o primeiro passo da prática espiritual. Os outros passos são a contemplação e a meditação. A concentração é como o ensino fundamental, a contemplação corresponde ao ensino médio e a meditação é como o ensino superior. Somente ao atingir esse último nível é que o indivíduo se qualifica para obter um diploma. Todos os nossos antigos sábios alcançaram esse estágio e meditaram na Divindade. Quando se alcança o estágio meditativo, não há espaço para divagações mentais e a fé na Divindade se torna inabalável. Alcancem esse estágio! Vocês podem estudar vários livros e passar nos exames da escola ou da faculdade, mas somente aquele que atinge o estágio da meditação passa no teste prescrito por Deus. _(Discurso Divino, 21 de fevereiro de 2009)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 24.aug.24

*Pensamento para o dia 24/08/2024*

Vocês sabem que, primeiro, devem arar a terra e irrigá-la; depois, semeá-la, arrancar as ervas daninhas, proteger a plantação do gado e das cabras com uma cerca e esperar pacientemente pela época da colheita. Deve-se igualmente arar o coração com virtudes e irrigá-lo com a água do Amor Divino antes de se lançarem nele as sementes do Nome do Senhor. Depois será preciso vigiar o campo, extirpar as ervas daninhas e erguer a cerca da disciplina a fim de protegê-lo do gado da inconstância e da dúvida. Então o Nome do Senhor florescerá em meditação e se poderá colher a rica safra do Conhecimento. Agora vocês estão deixando o precioso e fértil campo do coração jazer sem cultivo; infestado de espinhos e de ervas daninhas, ele não produz alegria para ninguém. Cultivem o coração e armazenem os grãos da Bem-Aventurança do Ser Interno. Essa é a sua herança; cabe a vocês reivindicá-la! _(Discurso Divino, 29 de março de 1965)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 23.aug.24

*Pensamento para o dia 23/08/2024*

Todas as formas animadas e inanimadas que vemos neste mundo são personificações da Paz. As formas físicas de todos os seres vivos são personificações da Beleza. E a Divindade, que é a personificação da Verdade, da Bondade e da Beleza (Satyam, Shivam, Sundaram), está presente em todos os elementos e em todos os seres vivos como o Princípio da Unicidade. Há centenas de anos antes de Cristo, o filósofo grego Platão, mentor de Aristóteles, afirmou que a Verdade, a Bondade e a Beleza formavam o alicerce do mundo. A base de tudo é a Verdade, que permanece inalterada nos três períodos de tempo – passado, presente e futuro. A Bondade é a verdadeira Divindade; de fato, é a própria Divindade. Embora as pessoas sejam dotadas dos princípios da Verdade, da Bondade e da Beleza, são incapazes de perceber a sua própria Verdade, Bondade e Beleza. Mas só quando se tem a plena percepção desses três princípios é que se consegue compreender o verdadeiro significado da natureza humana. _(Discurso Divino, 15 de julho de 1996)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 22.aug.24

*Pensamento para o dia 22/08/2024*

Quando praticamos o Dharma, ou seja, a Retidão, a Divindade presente em nós se manifesta espontaneamente. Mas não devemos limitar o Dharma a meras palavras. O ser humano é considerado a própria personificação da Retidão, porém não será digno desse título se não levar uma existência baseada no Dharma. É preciso que todos compreendam que o objetivo da vida humana é alcançar a unicidade com a Divindade; portanto, é dever de cada um desenvolver fé no Divino. Se, à medida que aumenta a sua fé, um indivíduo levar uma existência dedicada à Retidão, à Verdade e à Justiça, estará cumprindo o propósito da vida. Quem não segue o Dharma é um fardo para o planeta. A riqueza que acumular não o acompanhará quando deixar este mundo; por isso é mais importante obter a Graça Divina do que todas as riquezas terrenas. Desenvolvam amor a Deus e experimentem a Bem-Aventurança que está além de quaisquer palavras. _(Discurso Divino, 19 de janeiro de 1984)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 21.aug.24

*Pensamento para o dia 21/08/2024*

Qual é a vantagem de se ter uma enorme riqueza se não é possível desfrutar de nenhum conforto e comodidade? Não importa quanta água haja em um lago, um cachorro poderá apenas lambê-la, não beber dela diretamente. Tal é o destino do avarento. Hoje em dia, as pessoas possuem todos os tipos de conhecimento, riqueza e poder, mas de que adianta isso, se a ganância faz com que todas essas coisas sejam inúteis para elas? Atualmente, devido à influência da Kali Yuga, a era na qual vivemos, essa qualidade perversa não tem limites. As pessoas não usam a riqueza em seu próprio benefício nem a compartilham com os demais. E o problema é que também não suportam ver a felicidade alheia. Nem mesmo os animais são tolos ou têm a perversidade de se entregarem à ocultação ou ao saque. Tais defeitos, no entanto, estão excessivamente generalizados entre os seres humanos. Caso não se renuncie a eles, de nada valerão práticas espirituais como a entoação de mantras, repetição dos Nomes do Senhor, meditação e rituais de oferenda. Adoração sem amor e devoção desprovida de fé são igualmente inúteis. Mesmo que não se possua nenhum tipo de conhecimento, não se escutem os ensinamentos contidos nos textos sagrados e tampouco se compreenda o seu significado interno, será suficiente ter amor e fé. _(Discurso Divino, 15 de julho de 1996)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 20.aug.24

*Pensamento para o dia 20/08/2024*

Dharma e Jñana, ou seja, a Retidão e a Sabedoria, são como dois olhos concedidos ao ser humano para que ele descubra a própria singularidade e divindade. O Dharma indica o caminho correto que cada indivíduo, grupo ou sociedade deve percorrer. O Dharma destrói aquele que o transgride e protege aquele que o protege. As Escrituras declaram: “Onde há Dharma, há vitória”. Mas não há Dharma superior à Verdade. O Dharma tem a Verdade como o seu fundamento. A justiça é um atributo essencial do Dharma. Uma sociedade, nação ou indivíduo só alcança a glória quando adere à justiça. Assim como se adquire riqueza com o trabalho no campo, nos negócios ou na profissão, conquista-se mérito e graça divina sendo fiel à moralidade e ao Dharma. Entretanto, o Dharma sozinho não é suficiente. Embora ele conduza à ação correta, é necessário adquirir Jñana ou Sabedoria. O verdadeiro conhecimento reside na compreensão da unidade que subjaz ao Cosmos. Todos os sofrimentos e problemas da vida surgem da sensação de dualidade. Quando o indivíduo se libertar do sentimento de “eu” e de “meu”, alcançará a plena consciência da Divindade que tudo permeia! _(Discurso Divino, 19 de janeiro de 1984)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 19.aug.24

*Pensamento para o dia 19/08/2024*

A sociedade lhes concedeu poderes de todo tipo. Nela vocês nasceram e se criaram, e é nela que levam a vida. Não deveriam ser gratos à sociedade, que tanto fez por vocês? Infelizmente, os estudantes de hoje carecem de sentimentos generosos. Vivem de maneira egocêntrica e só se interessam por si mesmos e por suas famílias. Se vocês forem tão egoístas, quem cuidará do coletivo? Todos são filhos de Deus, são irmãos e irmãs; portanto, esforcem-se para que todos prosperem. Com cooperação e tolerância mútuas, sem dar espaço para conflitos, trabalhem pelo progresso da sociedade. Desenvolvam a tolerância e a empatia. A unidade é fundamental. Pratiquem-na, pois só assim ela poderá crescer. Unidade não tem a ver com simples trocas de cumprimentos; ela deve se refletir na prática. Trabalhem em união; nela há grande mérito. É preciso que os estudantes desenvolvam sentimentos generosos e amplitude mental, e que expandam o coração. _(Discurso Divino, 15 de julho de 1996)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 18.aug.24

*Pensamento para o dia 18/08/2024*

Vocês têm que ir do conhecido ao desconhecido. Então o amor se expandirá em círculos cada vez mais amplos, até abranger toda a Natureza, até que mesmo arrancar uma folha de uma árvore os afetará tão dolorosamente que não ousarão feri-la. A verdejante vitalidade da árvore é um sinal da Vontade Divina, que lança as suas raízes profundamente no solo. As raízes mantêm a árvore protegida das tempestades, sustentando-a firmemente contra a violenta força dos ventos. Similarmente, se as raízes do amor no ser humano se aprofundarem até a fonte do Divino existente no seu interior, nenhuma tempestade de sofrimento poderá abalá-lo e fazê-lo descambar para a descrença. Assim como um torrão de açúcar adoça cada gota d’água em uma xícara, os olhos do amor tornam amáveis e atraentes todas as pessoas no mundo. As singelas leiteirinhas de Gokula viam-se umas às outras como o próprio Krishna, tão arrebatador era o amor que sentiam por aquela Encarnação Divina. _(Discurso Divino, 24 de maio de 1967)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 17.aug.24

*Pensamento para o dia 17/08/2024*

O ser humano ainda acredita que é possível obter bem-aventurança do mundo exterior. Com o intuito de adquirir felicidade, ele acumula riqueza, autoridade, fama e conhecimento, porém descobre que estes são carregados de medo, ansiedade e dor. Os milionários são assediados por cobradores de impostos, trapaceiros, caçadores de doações e assaltantes, e também por filhos e parentes que reivindicam a sua parte nos bens. A felicidade de origem material é efêmera e tem o infortúnio como o seu reverso. Esforcem-se arduamente para obter a plena percepção do Ser Interno, para visualizar Deus, pois mesmo o fracasso nessa luta é mais nobre que o sucesso em tentativas mundanas. O búfalo tem chifres, o elefante tem presas, mas quanta diferença! Viver no corpo, com o corpo e para o corpo é a vida de um verme, enquanto viver no corpo, com Deus e para Deus é a vida de um ser humano. Indivíduos nos quais predomina tamas, a qualidade da inércia, da indolência, da ignorância e da escuridão, apegam-se ao ego e aos amigos e parentes; o seu amor se limita a eles. Já aqueles nos quais predomina rajas, a qualidade da paixão, da atividade, do desejo e do egoísmo, buscam adquirir poder e prestígio e amam apenas aqueles que contribuem para isso. Finalmente, os indivíduos nos quais predomina satva, a qualidade da pureza, da bondade e da equanimidade, amam a todos como personificações do Divino e se dedicam ao serviço humilde e desinteressado. _(Discurso Divino, 24 de maio de 1967)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 16.aug.24

*Pensamento para o dia 16/08/2024*

Mergulhem fundo na Divindade. De que adianta ficarem só repetindo o Nome de Deus? Hoje em dia, muitos memorizam a Bhagavad Gita na íntegra. Conhecem cada verso; no entanto, o seu sofrimento não tem fim. E por quê? Se praticarem somente um verso, já será o suficiente. Em uma caixa de fósforos há 50 palitos, mas vocês precisam de apenas um para acender uma fogueira de qualquer tamanho. Não é necessário usar todos os palitos. Da mesma forma, vocês têm cinco valores humanos que lhes são inerentes – a Verdade, a Retidão, a Paz, o Amor e a Não Violência. Pratiquem um deles, e será suficiente. O Amor é a base desses valores. Falem com Amor, isso é a Verdade. Realizem ações com Amor, isso é Retidão. Pensem com Amor e experimentarão a Paz. Indaguem, pesquisem, investiguem  com Amor, e isso se transformará em Não Violência. Onde existe Amor, não há lugar para o ódio, assim como não há lugar para a escuridão onde existe luz. _(Chuvas de Verão, 20 de maio de 1995)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 15.aug.24

*Pensamento para o dia 15/08/2024*

Caminhemos juntos, cresçamos juntos e promovamos o conhecimento que adquirimos juntos. Vivamos em harmonia. A Índia sempre produziu em abundância pessoas com alto nível de excelência – inteligentes, corajosas, valorosas, dedicadas, fortes e virtuosas. No entanto, fomos conquistados por estrangeiros. Por quê? Porque entre nós não havia unidade. Por essa razão, a Índia teve que suportar a escravidão e sofreu incontáveis injustiças nas mãos dos invasores. Portanto, os estudantes devem cultivar a unidade. A futura reputação e prosperidade da nação dependem do comportamento de vocês. Assegurem-se de que a sua conduta seja correta. Todos os futuros líderes da Índia estão entre os estudantes de hoje. “Comecem cedo, vão devagar, cheguem em segurança.” Desde o início da sua vida estudantil, gravem no coração, como principal objetivo, o bem-estar da nação. Ingressem na sociedade como pessoas de ação. Com autoconfiança, conquistem a vitória em empreendimentos altruístas. É disso que a Mãe Índia necessita urgentemente. Defende-se, nos dias atuais, a adoção de novas formas de sociedade, baseadas em diversos critérios. Mas não precisamos de uma nova ordem social ou de uma sociedade-modelo. Rapazes e moças virtuosos são suficientes. A nação só poderá progredir por meio de uma juventude virtuosa. _(Chuvas de Verão, 20 de maio de 1995)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 14.aug.24

*Pensamento para o dia 14/08/2024*

Não é possível praticar valores humanos lendo livros ou ouvindo palestras. É preciso cultivá-los por meio do esforço individual. Estudantes! A verdadeira educação consiste em santificar cada palavra e purificar cada pensamento e ação. A humildade é o alicerce da educação; desenvolvê-la é o primeiro passo. Subjuguem o corpo, corrijam os sentidos e silenciem a mente. Esta é a chave para a imortalidade. Os valores humanos não são privilégio dos estudantes. Todos devem praticá-los como o selo característico de um verdadeiro ser humano. Quando alguém se declara humano, trata-se apenas de uma meia-verdade. Ele deve também afirmar que não é um animal. Abandonar os instintos animalescos e praticar os valores humanos – eis o que torna um indivíduo plenamente humano. Nos últimos tempos, fizemos notáveis avanços em diversas áreas do conhecimento – na matemática, na física, na química, nas ciências biológicas e assim por diante –, mas não se está fazendo nenhum esforço no sentido de abordar o estudo da espiritualidade. Todo o nosso conhecimento está limitado ao estudo da matéria, das plantas e de outros seres vivos. A educação deve transcender esses limites e buscar a compreensão do Divino. Essa é a verdadeira educação – aquela cuja tarefa é transformar o indivíduo em uma pessoa ideal e exemplar. _(Discurso Divino, 24 de setembro de 1987)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 13.aug.24

*Pensamento para o dia 13/08/2024*

Vocês amam mais, falam menos, servem ao próximo com mais dedicação? Estes são sinais de sucesso na meditação. O seu progresso precisa ser autenticado pelo seu caráter e comportamento. A meditação deve transmutar a sua atitude em relação aos seres e aos objetos; caso contrário, ela é uma farsa. Mesmo um pedregulho, pela ação do sol e da chuva, do calor e do frio, se desintegra e vira terra úmida, tornando-se alimento para uma árvore. Similarmente, até o coração mais empedernido é passível de ser abrandado para que o Divino possa brotar nele. Vocês vêm a Prashanti Nilayam como carros que vão à oficina. Devem sair renovados dessa experiência, tal qual veículos que saem da oficina com pintura nova, substituição de parafusos e porcas danificados ou frouxos, motor limpo e recondicionado, todas as partes novinhas em folha – enfim, bonitos, sem problemas, em perfeito estado, prontos para seguir adiante com rapidez na jornada que os aguarda! É necessário que cada mau hábito seja substituído por um bom hábito. Que não se permita a continuação de nenhum traço de vício. O coração deve ser esvaziado de todo egoísmo. Este é o fruto que vocês devem obter dessa peregrinação. Que seja esta a sua resolução! _(Discurso Divino, 13 de janeiro de 1969)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 12.aug.24

*Pensamento para o dia 12/08/2024*

Todas as religiões são unânimes em considerar o coração como a morada do Divino. As Escrituras hindus declaram que o coração é o templo de Deus. As Upanishads, textos sagrados que contêm a essência dos Vedas, se referem ao coração como uma caverna onde reside o Divino. A Bíblia afirma que o indivíduo com um coração puro pode ver Deus. Segundo os muçulmanos, o coração está localizado “entre os dois dedos” de Deus. Guru Nanak, fundador do sikhismo, declarou que só quem possui um coração puro pode ser considerado um verdadeiro sikh. Assim, as diversas religiões afirmam que o coração é a morada do Divino. Muitas almas iluminadas perceberam o coração como um lótus. Embora enraizado no lodo e crescendo em água lamacenta, o lótus irradia pureza. Ao abrir as pétalas e se voltar para o alto, ele parece suplicar: “Por favor, Senhor, vem habitar em mim!” O lótus nasce na lama, porém não chafurda nela. Cercado de água poluída, permanece imaculado. Eis a grande lição que ele ensina aos seres humanos: “Mesmo tendo nascido na lama de uma sociedade injusta e vivendo em um mundo corrompido, vocês devem voltar a mente para Deus e fazer do próprio coração um santuário para Ele”. _(Discurso Divino, 14 de julho de 1984)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 11.aug 24

*Pensamento para o dia 11/08/2024*

Como podem estar satisfeitos, vivendo neste mundo ilusório, acumulando conhecimento ilusório e confiando nesse conhecimento? Obtenham, isto sim, a plena percepção do Ser que está além de toda ilusão – o Criador desta ilusão, Aquele que nela e por meio dela Se manifesta. O conhecimento mundano pertence ao âmbito do temporário, do particular, do finito, do individual; então, como poderia revelar o Eterno, o Universal, o Infinito, o Absoluto? O Conhecimento Superior tem a resposta. Ele nos aconselha a analisar a nossa experiência onírica. Sonhos são irreais, ilusórios. Ainda assim, enquanto estamos sonhando, a experiência é real e válida. Muitas vezes, a própria experiência ilusória vivida no sonho gera, devido ao medo, ao horror, à dor ou à excitação, um estado de consciência tal que a pessoa desperta e o sonho se desfaz. O que terá provocado esse despertar? O sonho contribuiu para que ele mesmo se desfizesse. Algo similar ocorre neste “sonhar acordado”, neste mundo ilusório em que toda experiência no estado de vigília é considerada real e válida.  É quando alguma experiência ou a poderosa exortação dos Vedas contida nos mahavakyas – axiomas divinos que ressoam nos textos sagrados – vem despertar o ser humano para a consciência mais elevada. _(Discurso Divino, 22 de novembro de 1970)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 10.aug.24

*Pensamento para o dia 10/08/2024*

Abandonem o que se deve descartar, saibam o que se deve alcançar; então a bem-aventurança se tornará a sua natureza imperturbável! Renunciem à ideia de que o mundo tem validade; conheçam a Realidade do Ser e alcancem a Fonte, que é Brahman, o Absoluto! Tal é o significado da oração védica recitada diariamente antes do início das aulas no nosso Instituto: “Asato ma Sat gamaya; tamaso ma Jyotir gamaya; mrityor ma Amritam gamaya”, que quer dizer: “Do irreal, conduze-me ao Real; das trevas, conduze-me à Luz; e da morte, à Imortalidade”. Nessa oração, pedimos que sejamos conduzidos do mundo material – constantemente construído e reconstruído, transformado e dissolvido – ao Divino, cujo Ser não sofre mudanças! As trevas simbolizam a ignorância, que induz à identificação com o complexo corpo-sentidos-mente-razão. A Luz revela o cerne divino, ao qual tudo o mais é sobreposto pela névoa da visão imperfeita. A morte é um fenômeno que afeta apenas o complexo corpo-mente. Ao sermos conduzidos à Luz, ficamos conscientes de que somos o Atma, o Ser Interno imortal, e assim nos tornamos imortais. _(Discurso Divino, 8 de janeiro de 1983)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 09.aug.24

*Pensamento para o dia 09/08/2024*

A tendência a se comparar com outros é um grave erro. Não existem duas coisas ou pessoas iguais. Até mesmo gêmeos idênticos têm trajetórias de vida diferentes. Nenhuma das milhões de folhas de árvores é exatamente igual a outra. Os botânicos têm plena consciência dessa particularidade. Há bilhões de seres humanos na Terra, mas que moldagem faz com que cada um deles seja único? Esta é a glória de Deus! Uma empresa fabrica milhões de caixas, todas idênticas e podendo ser trancadas e abertas pelo mesmo conjunto de chaves. Deus, no entanto, cria cada ser humano com natureza, qualidades, potencialidade e destino distintos. Sendo assim, como pode alguém se comparar com outro indivíduo e, diante disso, sentir alegria ou desespero? Se achamos que uma pessoa é alta, ficamos abatidos por sermos baixos. Sentimo-nos orgulhosos por sermos melhores que os outros. Quando se pensa nisso, vê-se que é tudo muito sem sentido! _(Discurso Divino, 8 de janeiro de 1983)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 08.aug.24

*Pensamento para o dia 08/08/2024*

Cada seita religiosa existente elaborou seus próprios rituais e modos de adoração, estabelecendo prioridades distintas na busca espiritual e desenvolvendo um corpo de doutrinas particular sobre o indivíduo, o mundo objetivo e Deus. O objetivo desses códigos e práticas era, em todos os casos, purificar a mente e fomentar a prática de virtudes morais elevadas. No entanto, essa meta logo foi ignorada e a ênfase se desviou para a conformidade superficial e a pureza exterior. A ambição por prestígio e poder tornou rígida e árida cada seita, fé e religião. Atualmente, há uma grande necessidade de se redescobrir a fonte interior que alimenta todas as fés, a fonte que fertiliza os ritos e as cerimônias externas. Uma breve contemplação revelará a existência de uma corrente subterrânea de entusiasmo moral e aventura espiritual. Os termos “matha” e “mathi” se referem, respectivamente, à religião e à mente. Unindo-os, pode-se dizer que a religião (matha) deveria ter como objetivo principal a purificação e o fortalecimento da mente (mathi). _(Discurso Divino, 1º de outubro de 1976)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 07.ago.24

*Pensamento para o dia 07/08/2024*

A mente sofre de uma falsa concepção de valores e, assim, procura descartar o que é benéfico para ela. Deve-se treinar a criança a gostar de alimentos duros e consistentes, os quais, inicialmente, ela não aceita de bom grado. Da mesma maneira, é preciso treinar a mente a conceber a vasta, ilimitada e arrebatadora majestade que subjaz ao tempo, ao espaço e à causalidade. Deve-se desenvolver um sentimento de devoção; primeiro, por um Deus pessoal, e depois, pelo Deus impessoal, sem Nome e sem Forma. Na verdade, todos os Nomes e Formas Divinos são atributos conferidos pela mente ao Deus impessoal. Cerimônias de cânticos devocionais, meditação, repetição do Nome Divino, procissões nas quais se cantam o Nome e as glórias do Senhor – são todos passos nesse processo, cuja consumação é a bem-aventurança da fusão no Divino. Alguém que padece de tosse deve tomar um xarope, por mais amargo que este seja! De igual modo, uma pessoa que padece de ignorância e, consequentemente, de egoísmo e descontentamento, deve recorrer à repetição do Nome Divino e à meditação. Estes promovem o apego a Deus, que é o único medicamento capaz de curar a doença do apego excessivo a objetos mundanos. _(Discurso Divino, 22 de novembro de 1970)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 06.aug.24

*Pensamento para o dia 06/08/2024*

Alguns são atraídos por sistemas e métodos como Hatha Yoga, Kriya Yoga ou Raja Yoga, que afirmam ajudar as pessoas a chegar à plena percepção do “eu”. Devo dizer-lhes, no entanto, que nenhum deles poderá levá-los à plena percepção do Divino. Afirmo isso de maneira muito enfática. Somente a Yoga do Amor ou Prema Yoga será capaz de conduzi-los a Deus. Outros tipos de ioga podem acalmar temporariamente as agitações da mente, melhorar a saúde e prolongar a vida por mais alguns anos, porém isso é tudo o que se consegue com elas! Que benefício vocês esperam obter com esses anos de vida a mais no corpo? Se não houver amor, ele se tornará um imenso fardo; por outro lado, com o cultivo do amor, o corpo será útil para o serviço ao próximo, sem que os seus próprios interesses sejam levados em conta. Enquanto se está no corpo, é necessário cuidar dele e conservá-lo como um instrumento para servir ao próximo ou obter a plena percepção do Ser Interno. Muitos seguem uma rotina rigorosa de repetição do Nome de Deus, meditação e outras práticas. Embora estas sejam valiosas, não se apeguem a essa rotina se surgir um chamado urgente para ajudarem alguém, pois o serviço desinteressado lhes trará mais benefícios que a meditação ou outra prática espiritual! _(Discurso Divino, 22 de novembro de 1970)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 05.aug.24

*Pensamento para o dia 05/08/2024*

Podemos nos perguntar como poderá um indivíduo que possui apenas um conhecimento relativo se tornar consciente do Ser Interno. Entretanto, não há motivo para desespero ou para nos condenarmos como mesquinhos e insignificantes. Isso porque, quando pessoas de pouca importância tomam decisões significativas, elas recebem o incentivo dos grandes seres. No épico Ramayana, quando um esquilinho decidiu participar da construção da passagem pelo mar destinada a resgatar Sita do poder do rei-demônio Ravana, ele foi agraciado com as bênçãos do próprio Senhor Rama. O esquilo sabia que a sua ajuda seria infinitamente pequena, porém o sentimento de devoção que o movia conquistou a Graça de Deus. No entanto, os seres humanos não sublimam pequenos esforços espirituais por meio de um propósito elevado. Dedicam-se à entoação de cânticos devocionais, à adoração e à meditação, mas estas são meras práticas físicas, não elevadas pela mente ao nível da sinceridade. Elas permanecem no nível humano; não são alçadas ao nível do Divino, pois a mente não vibra nem se envolve em profundidade com a sua realização. “É possível encher um lago com uma chuvinha fina, saciar a sede com saliva ou obter brasas vivas queimando folhas de grama?”, pergunta um poeta. Precisa-se queimar lenha para obter carvão, são necessárias chuvas abundantes para encher um lago até a borda e só se consegue saciar a sede com um copo d’água fresca, nada menos que isso! Portanto, o coração tem que ser oferecido por inteiro. A devoção deve preenchê-lo e fazê-lo transbordar. _(Discurso Divino, 8 de janeiro de 1983)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 04.aug 24

*Pensamento para o dia 04/08/2024*

Assim como todos os rios correm para o mar, deixem que todas as suas fantasias sigam em direção a Deus. A peça pertence a Ele e o papel de cada um é uma dádiva Sua. É Ele quem escreve o roteiro e escolhe o figurino e o cenário, os gestos e a entonação, a entrada e a saída. Interpretem bem o papel que lhes cabe e recebam a Sua aprovação quando a cortina descer. Conquistem, com eficiência e entusiasmo, o direito de representar papéis cada vez mais elevados – esse é o significado e o propósito da vida. Não se tornem excessivamente apegados ao mundo nem se envolvam em demasia nos seus emaranhados. Mantenham sempre as emoções sob controle. As ondas agitam somente a superfície do mar; no fundo, tudo está calmo. Similarmente, quando vocês mergulham nas profundezas do seu próprio ser, devem estar livres da agitação das ondas. Saibam que a maioria das coisas não tem valor duradouro e, portanto, podem ser deixadas de lado; agarrem-se apenas àquilo que tem solidez. Usem o discernimento para descobrir o que é de pouco valor e o que é valioso! _(Discurso Divino, 9 de junho de 1970)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 03.aug.24

*Pensamento para o dia 03/08/2024*

Assim como um termômetro indica a temperatura do corpo, a fala, a conduta e o comportamento de uma pessoa são indicativos do seu estado mental e revelam quão alta é a febre da mundanidade que a aflige. A fala, a conduta e o comportamento devem ser puros e livres da paixão de emoções como o ódio e o orgulho. Falem pacificamente, promovendo a paz nos outros. De que adianta repetirem constantemente o Nome de Deus e fazerem meditação, se a sua fala e a sua conduta não são sequer humanas? Como esperam se aproximar do Divino rastejando no lodaçal da animalidade? Decidam hoje mesmo purificar a mente de impurezas para que assim possam absorver a inspiração que ela se destina a transmitir. Os aspirantes à paz de espírito devem também reduzir a sua bagagem; quanto mais bagagem se leva, maior o incômodo. Bens materiais e desejos – no campo objetivo e na esfera subjetiva, respectivamente – são obstáculos na corrida pela realização espiritual. Uma casa entulhada é escura e empoeirada; ali o ar fresco não circula livremente, e por isso ela é abafada e sufocante. O corpo humano também é uma casa. Não permitam que objetos excêntricos, bugigangas, quinquilharias sem valor e móveis supérfluos o atravanquem, nem que a escuridão da ignorância cega o profane. Deixem que a brisa da santidade sopre à vontade através dele. _(Discurso Divino, 12 de outubro de 1969)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 02.aug.24

*Pensamento para o dia 02/08/2024*

Vocês devem orar ao Senhor para que Ele lhes dê forças para suportar todos os problemas e enfrentar todas as dificuldades. Se tiverem ao menos uma partícula da Graça de Deus, serão capazes de transpor uma montanha de problemas. O santo Chaitanya declarou: “Se uma fração do tempo gasto em preocupações com riqueza, provisões, esposa, filhos, amigos e negócios for dedicada à meditação nos Pés do Divino, será possível enfrentar sem temor os mensageiros da morte e cruzar o oceano do ciclo de nascimentos e mortes!” Não é necessário dedicar muitas horas à oração. É suficiente pensar em Deus e se entregar a Ele, ainda que por alguns momentos. Um único palito de fósforo, quando aceso, pode dissipar a escuridão em um aposento fechado há anos. Uma só faísca pode queimar montanhas de algodão. De igual modo, cantar o Nome de Rama de todo o coração, mesmo uma única vez, pode destruir montanhas de pecados. Mas não se deve fazer isso mecanicamente, como um disco tocando em uma vitrola. O canto deve brotar das profundezas do coração. _(Discurso Divino, 14 de abril de 1989)_
Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 01.aug.24

*Pensamento para o dia 01/08/2024*

Certa vez, o sábio Narada compareceu diante do Senhor Vishnu e indagou: “Senhor! Percorro os três mundos e conheço o passado, o presente e o futuro. Se eu desejar Te transmitir alguma informação especial, para onde devo enviá-la? Não quero um endereço temporário. Qual é a Tua morada permanente?” Vishnu respondeu: “Narada, anote o Meu endereço permanente: ‘Onde quer que os Meus devotos cantem as Minhas glórias, ali Eu Me instalo’”. As pessoas atribuem ao Senhor diversas moradas, como Vaikunta, Kailasa, Badrinath, Kedarnath e assim por diante. Estas, porém, são apenas temporárias. O único endereço permanente do Senhor é o coração do devoto. Conforme diz a Bhagavad Gita: “O Senhor reside no coração de todos os seres”. Como é onipresente, Ele habita igualmente o coração de cada um; por isso é denominado “Atma-Rama” – Aquele que deleita o coração com a Sua presença! _(Discurso Divino, 14 de abril de 1989)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 31.jul.24

*Pensamento para o dia 31/07/2024*

O ano se renova e o dia se torna sagrado quando vocês os santificam por meio da prática espiritual, não de outra forma. A prática espiritual só pode florescer em um campo fertilizado pelo Amor – o Amor Divino ou Prema, que é a qualidade essencial da devoção a Deus. Vocês devem santificar o amor que sentem por objetos materiais, nome e fama, esposa e filhos e assim por diante, subordinando esse amor ao Amor Divino, muito mais poderoso e arrebatador. Se vocês diluírem duas colheres de água em dois litros de leite, a água também será apreciada como leite! No entanto, a sua prática espiritual mais se assemelha a uma mistura de dois litros de água com duas colheres de leite! Deixem que o Amor Divino preencha e emocione o seu coração. Assim não odiarão ninguém, não se envolverão em rivalidades prejudiciais nem criticarão os outros. A vida, então, se tornará suave, doce e tranquila. _(Discurso Divino, 1º de janeiro de 1967)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 30.jul.24

*Pensamento para o dia 30/07/2024*

Vocês certamente alcançarão sucesso em qualquer tarefa que empreenderem com um coração puro. Eu sou a prova viva desse ideal. Não há o mínimo vestígio de egoísmo em nenhuma tarefa que realizo. Tudo o que faço é para o benefício da humanidade. Muitos não compreendem essa verdade e acreditam que tenho alguma expectativa de retorno. Mas não espero nada de ninguém e nada recebo pelas minhas ações. A minha única recompensa é a felicidade de todos. Uma vez que afirmam ser devotos de Sai, vocês devem aderir estritamente ao caminho de Sai, fazendo todos felizes. Seguindo os Meus passos, sem dúvida obterão resultados santificados e uma boa reputação. Sendo devotos de Sai, abandonem o egoísmo e dediquem a sua existência ao bem-estar da sociedade. Preencham a sua vida com amor. Parem de criticar os outros. Respeitem até mesmo aqueles que os odeiam. O ódio é uma qualidade mesquinha, que os arruinará; portanto, não deem espaço a ele. Cultivem o amor e, na medida do possível, ajudem os pobres e os necessitados. _(Discurso Divino, 13 de abril de 2002)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 29.jul.24

*Pensamento para o dia 29/07/2024*

Atualmente se dá plena liberdade aos sentidos; o ser humano tornou-se escravo da ganância, da luxúria e do egoísmo. E a culpa é inteiramente dos pais e dos mais velhos. Quando os filhos vão a templos ou assistem a palestras de cunho espiritual, os pais os repreendem, advertindo-os de que isso é sinal de insanidade. Dizem-lhes que a busca da religião é para pessoas idosas e não deve ser levada a sério pelos jovens! Estes, no entanto, poderiam se preparar melhor para a batalha da vida se ao menos fossem devidamente incentivados pelos pais, cujo dever é aconselhar os filhos, dizendo: “Convençam-se de que existe um Deus que nos guia e protege e tenham sentimentos de gratidão a Ele. Orem para que o Senhor os torne puros. Amem a todos; sirvam a todos. Juntem-se a boas companhias. Visitem templos e pessoas santas”. Leem-se nos jornais notícias sobre campanhas, vitórias, triunfos, sucessos e assim por diante, mas todas se referem a conquistas de natureza material. Lutem contra as tentações dos sentidos; vençam os inimigos internos; triunfem sobre o ego. Essa é a verdadeira vitória – aquela que os torna dignos de aplausos. _(Discurso Divino, 1º de janeiro de 1967)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 28.jul.24

*Pensamento para o dia 28/07/2024*

Quando conquistarem o Amor de Deus, a Sua compaixão fluirá para vocês. O amor dá e perdoa. O ego recebe e esquece. Vocês não entregariam o próprio filho à polícia se ele tirasse dinheiro de casa; no entanto, se um empregado seu furtasse uma colher, não teriam tais escrúpulos, pois não sentem amor por ele. Vivam sem odiar ou condenar os outros e sem procurar defeitos neles. O sábio Vyasa, que escreveu 18 volumosos Puranas, resumiu-os todos em uma única linha de um pequeno dístico: “Fazer o bem ao próximo é o único ato meritório; fazer o mal é o pecado mais hediondo”. Quando virem que não poderão fazer o bem, pelo menos deixem de fazer o mal. Isso, por si só, já é um serviço meritório! Não busquem diferenças; descubram a unidade. Entendam que o propósito da vida de todo ser humano é conhecer, por meio do amor, a própria Encarnação do Amor, que é Deus, e demonstrar, também por meio do amor, que conheceu o Senhor. _(Discurso Divino, 4 de abril de 1975)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 27.jul.24

*Pensamento para o dia 27/07/2024*

A paz é o melhor tesouro; sem ela, poder, autoridade, fama e fortuna são áridos e penosos. Como disse o santo e poeta indiano Tyagaraja, não pode haver felicidade sem paz interior. Para conquistar essa paz e permanecer firme nela, o ser humano deve desenvolver o desapego e se dedicar à prática espiritual constante. Desapego não significa renunciar aos laços familiares e fugir para a solidão da floresta, e sim abandonar a crença de que objetos mundanos são permanentes e capazes de proporcionar alegria suprema. A mente prega peças nos seres humanos, induzindo-os a crer que algumas coisas são boas e outras ruins, algumas eternas e outras transitórias. Vocês podem ter à sua frente uma travessa cheia de alimentos que parecem finos e deliciosos; porém, se o cozinheiro declarar que uma lagartixa caiu na panela fervente e foi cozida viva, toda a sua atração pela comida desaparecerá em um instante! Não há objeto sem falhas ou defeitos; toda alegria é mesclada com a dor; não há ação que não esteja contaminada pelo egoísmo. Fiquem avisados, então: cultivem o desapego, pois este os salvará do sofrimento. _(Discurso Divino, 20 de abril de 1975)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 26.jul.24

*Pensamento para o dia 26/07/2024*

Cada ato neste mundo, mesmo o mais insignificante, acontece de acordo com a Vontade Divina. Um ato específico de Deus pode lhes trazer algum incômodo ou tristeza, porém isso ocorre no nível individual. Na Criação de Deus não existe sofrimento. Tudo o que Ele faz é para o bem-estar da humanidade. Algumas pessoas se sentem deprimidas e se lamentam de que Deus esteja lhes causando problemas e sofrimento, mas estes são criados por elas mesmas. Deus não faz diferenças e não causa dificuldades nem sofrimento a ninguém. Tristezas e dificuldades nada mais são que sentimentos pessoais. Tudo na Criação Divina tem o propósito de proporcionar felicidade e bem-estar aos seres vivos. Isso é o que tenho enfatizado repetidamente. Quer vocês estejam sofrendo ou desfrutando de felicidade, lembrem-se sempre de que é para o seu próprio bem. É preciso desenvolver a firme convicção de que tudo o que Deus faz é para o bem dos indivíduos e não para prejudicá-los. Incapazes de perceber essa verdade, os seres humanos vivenciam todo tipo de problemas e de sofrimento. É preciso  que se esforcem para reconhecer a verdade subjacente à Criação de Deus. _(Discurso Divino, 17 de outubro de 2004)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 25.jul.24

*Pensamento para o dia 25/07/2024*

Se vocês desejam acender uma lamparina, quatro elementos são essenciais: 1) um recipiente adequado; 2) óleo; 3) um pavio; 4) uma caixa de fósforos. A ausência de qualquer um deles impedirá que a lamparina seja acesa. Ela, no entanto, só consegue dissipar a escuridão exterior. Como extinguir a escuridão do coração? Só é possível fazer isso com a Luz da Sabedoria, de nenhum outro modo. E como acender essa Luz da Sabedoria, essa luz espiritual? Para isso também são necessários quatro elementos: 1) o desapego, que é o recipiente; 2) a devoção, que é o óleo; 3) a concentração unidirecionada, que é o pavio; 4) o conhecimento da Verdade Suprema, que é o palito de fósforo. Se algum deles faltar, não se poderá acender a Luz da Sabedoria. Dentre esses quatro, é fundamental o desapego ou espírito de renúncia. Sem ele, todo o conhecimento das Escrituras Sagradas é inútil. Mas o que significa esse desapego? É a ausência de apego ao corpo físico. Deve-se abandonar o sentimento de ego, que faz com que se pense no “eu” o tempo inteiro. _(Discurso Divino, 9 de novembro de 1988)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 24.jul.24

*Pensamento para o dia 24/07/2024*

Esta flor é linda e exala uma fragrância inebriante e envolvente, o que encanta a visão e o olfato. Aqueles que são dotados de sabedoria, porém, não se contentarão com a mera impressão sensorial e, recorrendo ao intelecto ou “buddhi”, buscarão descobrir  o tempo de duração dessa beleza e fragrância. A resposta será: “Até o anoitecer, até o alvorecer de um novo dia”. Diante disso, concluirão que a beleza e a fragrância verdadeiras derivam apenas de Deus, não de objetos e componentes criados, nem de entidades mundanas móveis e mutáveis, que emergem e se fundem, aparecem, atraem e desaparecem. Montado em dois cavalos – o mundo e Deus, o Universal e o particular, o Absoluto e o relativo, o Eterno e o temporal, o Real e o aparente –, o ser humano cavalga em direção ao abismo. Somente a disciplina espiritual pode ajudá-lo a escolher o caminho correto e percorrê-lo incansavelmente. Todas as religiões, em todas as épocas e lugares, têm dado ênfase ao Uno e indicado o caminho para alcançá-Lo. Elas nos advertem contra o perigo do apego excessivo ao mundo, que é basicamente nocivo. _(Discurso Divino, 26 de setembro de 1979)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 22.jul.24

*Pensamento para o dia 23/07/2024*

Todo ser humano é filho da Mãe Terra. Esta, como mãe, ensina muitas lições aos seus filhos, exortando-os a aprender tudo com ela, em vez de ir em busca de outros preceptores. Assim se lamenta a Mãe Terra: “Eruditos e intelectuais estão me partindo em pedaços para adquirir conhecimento e realizar os seus experimentos. Submetem-me a grande sofrimento com as suas escavações e explosões, mas nada disso me preocupa. Aprendam de mim esse espírito de tolerância. Suportem firmemente qualquer injúria ou ataque que venha a ser lançado contra vocês. Tratem com equanimidade o elogio e a crítica, o bem e o mal. Esse é o conhecimento mais elevado”. Outro elemento vital da Natureza é a água, uma das manifestações do Divino. Eis o ensinamento que ela transmite: “Filhos! Por essência, sou pura, doce e fresca. Pureza, paciência e perseverança são três boas qualidades que vocês devem cultivar”. O fogo, outro dos preceptores da Natureza, diz aos humanos: “Meus filhos! Eu não faço distinção entre o bem e o mal. Nada ganho por queimar uma coisa e, igualmente, nada perco por deixar de queimar outra. Trato da mesma forma tudo o que entra na minha esfera de ação. Aprendam a ver o Divino em todas as coisas. Essa é a maneira de se obter o conhecimento do Ser”. _(Discurso Divino, 8 de outubro de 1997)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 22.jul.24

*Pensamento para o dia 22/07/2024*

Analisem cada objeto e descubram a sua insignificância e futilidade. Então o genuíno desapego será implantado no seu coração. Para isso utilizem o intelecto – a  arma de valor inestimável, o espelho perfeito que Deus lhes deu para a sua jornada em direção a Ele. Diz um antigo ditado: “O intelecto é moldado pelas ações do indivíduo”. Essa afirmação, no entanto, não é inteiramente correta. A mente impele os sentidos à ação. Com o intelecto de um lado e os sentidos do outro, ela é induzida por ambos à ação. Quando a mente se inclina para os sentidos e os ativa, o resultado é a servidão; mas, se ela se inclina para o intelecto, que é iluminado pelo Ser Interno, o resultado é a liberação. Às vezes o intelecto é seduzido pelo falso prazer no qual a mente se deleita por meio dos sentidos. Faz-se necessário, nesse momento, o uso da prática espiritual para desviar o intelecto da servidão à mente. É preciso restituir-lhe a posição de regulador e controlador dos caprichos da mente. _(Discurso Divino, 26 de setembro de 1979)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 21.jul.24

*Pensamento para o dia 21/07/2024*

Os guias espirituais atuais são de dois tipos. Há aqueles que se declaram expoentes do Vedanta, mas o seu principal intento é satisfazer os seus desejos mundanos. Ajustam-se às vontades dos discípulos e, ao fazê-lo, conseguem despojá-los das suas posses. Tais “gurus” são um fardo pesado na superfície da Terra. Eles correspondem a um outro significado da palavra “guru”, que conota peso ou fardo. O segundo tipo de guia espiritual é formado por aqueles que são capazes de explicar os textos sagrados e ajudar os discípulos a se disciplinarem em algum grau. Eles incutem nos discípulos a mensagem de que o próprio guru é Brahma, Vishnu e Ishvara (a Trindade Divina), e também Parabrahma, a Divindade Suprema. É assim que tais mestres espirituais elevam a sua própria estatura aos olhos dos discípulos. Existe muita diferença entre os guias espirituais desses dois tipos. Os primeiros transmitem o que aprenderam em troca de alguma recompensa, enquanto os outros – os verdadeiros gurus –, por meio da sua graça, entram no coração do discípulo, expandem-no e, desse modo, os capacitam a compreender os aspectos da Divindade. Um ser assim surge, na forma de um guru, no momento adequado, como, por exemplo, quando o rei Parikshit orou fervorosamente e o sábio Suka imediatamente apareceu. _(Chuvas de Verão, 20 de junho de 1973)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 20.jul 24

*Pensamento para o dia 20/07/2024*

A qualidade da paciência ou da tolerância – “kshama”, em sânscrito –  é  essencial para toda e qualquer pessoa. Paciência é verdade, é retidão, é não violência, é o ensinamento dos Vedas; confere felicidade e bem-aventurança celestial. Perdoem aqueles que lhes causaram mal e os criticaram. Tenham fé em que tudo o que acontece é para o seu próprio bem. Se alguém os insultar, não revidem. Investiguem interiormente se a crítica foi dirigida ao corpo ou ao Ser Interno. Se foi dirigida ao corpo, o autor da crítica, indiretamente, lhes fez um favor, pois o corpo não passa de um amontoado de carne, sangue, ossos e matéria fecal. Se, por outro lado, ele criticou o Ser Interno, isso equivale a criticar a si próprio, pois o mesmo Ser Interno existe nele e em vocês. Deve-se cultivar esse tipo de perdão e de amplitude mental. _(Discurso Divino, 16 de julho de 2000)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 19.jul.24

Pensamento para o dia 18/07/2024

Um dos passatempos preferidos de Krishna era entrar furtivamente nas casas das  gopikas, as vaqueirinhas Suas devotas, e derrubar os potes de leite e coalhada. Preocupadas com as brincadeiras de Krishna, elas estavam ansiosas para pegá-Lo em flagrante, mas Ele era um ladrão difícil de se capturar. Então uma delas sugeriu que a única maneira de pegá-Lo era orar a Ele, e assim o fizeram: “Ó Krishna, será possível conseguirmos Te capturar? És mais sutil que o átomo e mais vasto que a imensidão do Universo. Permeias todos os seres da Criação. Como poderemos Te compreender?” O resultado dessa oração foi o de revelar às gopikas o meio de pegar Krishna. Ele derramou leite do pote, lavou os Pés nesse leite e saiu correndo da casa. As gopikas seguiram as Suas pegadas e O capturaram. O significado simbólico desse episódio é que o devoto só pode ter a experiência do Divino quando se agarra firmemente aos Pés do Senhor. Este é o ensinamento do Bhagavata, conhecido texto da literatura sagrada indiana. (Discurso Divino, 27 de maio de 1992)

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 18.jul.24

*Pensamento para o dia 18/07/2024*

Um dos passatempos preferidos de Krishna era entrar furtivamente nas casas das  gopikas, as vaqueirinhas Suas devotas, e derrubar os potes de leite e coalhada. Preocupadas com as brincadeiras de Krishna, elas estavam ansiosas para pegá-Lo em flagrante, mas Ele era um ladrão difícil de se capturar. Então uma delas sugeriu que a única maneira de pegá-Lo era orar a Ele, e assim o fizeram: “Ó Krishna, será possível conseguirmos Te capturar? És mais sutil que o átomo e mais vasto que a imensidão do Universo. Permeias todos os seres da Criação. Como poderemos Te compreender?” O resultado dessa oração foi o de revelar às gopikas o meio de pegar Krishna. Ele derramou leite do pote, lavou os Pés nesse leite e saiu correndo da casa. As gopikas seguiram as Suas pegadas e O capturaram. O significado simbólico desse episódio é que o devoto só pode ter a experiência do Divino quando se agarra firmemente aos Pés do Senhor. Este é o ensinamento do Bhagavata, conhecido texto da literatura sagrada indiana. _(Discurso Divino, 27 de maio de 1992)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 17.jul.24

*Pensamento para o dia 17/07/2024*

A Verdade, que é cognoscível em toda parte, se revela com especial clareza dentro daqueles que a buscam com sinceridade. Vocês podem vivenciá-la até mesmo no cumprimento desinteressado dos seus deveres, seja para com vocês mesmos ou para com o próximo. Indico-lhes hoje quatro diretrizes para santificar a sua vida e purificar a sua mente, permitindo que entrem em contato com o seu Deus interno. São elas: 1) abandonem a companhia dos ímpios; 2) acolham a oportunidade de estar na companhia dos bons; 3) pratiquem boas ações continuamente; 4) usem o discernimento para distinguir aquilo que é permanente. Aqueles que não se esforçam para se transformar tendem a culpar a Deus pelos seus sofrimentos, em vez de culpar a sua própria fé instável! Isso ocorre por terem se declarado devotos precipitadamente, esperando receber a Graça do Senhor em abundância. Tais pessoas não têm o direito de reivindicar a Graça Divina. É preciso que Deus aceite o devoto como Seu. Deve-se, portanto, usar o dom do discernimento para separar o que é “lixo”, ou seja, aquilo que não serve, e descartá-lo em favor do que é valioso. Praticar boas ações significa servir ao próximo de forma altruísta. Além disso, afastem-se das más companhias e conquistem a amizade dos bons, pois estes podem purificá-los e curá-los. _(Discurso Divino, 2 de julho de 1985)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 16.jul.24

*Pensamento para o dia 16/07/2024*

O Atma, o Ser Interno, é onipresente e infinito. É o Uno sem um segundo, mas aparece como muitos devido à multiplicidade de formas. A espiritualidade reconhece como o Ser Interno o Uno que engloba todas as diversidades. Infelizmente, hoje em dia, muitos intelectuais dividem o Uno em múltiplos. São raros aqueles capazes de ver a unidade na multiplicidade. Eis um exemplo: em uma casa existem diversos cômodos separados, como o banheiro, a cozinha, a sala de jantar e a sala de estar. O que causa essa divisão? As paredes internas! Se as removermos, a casa será novamente constituída de apenas um cômodo. São as paredes que criam diferentes ambientes, com nomes e formas distintos. Similarmente, a “mansão” do Ser Interno é uma só, porém foram criados no seu interior diferentes “cômodos”: o corpo, os sentidos, a mente, o intelecto, a vontade e o ego. Essa divisão interna cria a ilusão da diversidade. Existe, na humanidade de hoje, uma crescente tendência à divisão, e por isso é altamente necessária a presença do guru, do mestre espiritual. _(Discurso Divino, 14 de julho de 1992)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 15.jul.24

*Pensamento para o dia 15/07/2024*

O Universo, com todas as suas manifestações, é o cenário do Jogo Divino de Brahma, Vishnu e Ishvara (um aspecto de Shiva). Brahma, o Criador, dá origem a tudo o que existe; Vishnu, o Mantenedor, sustenta e mantém a Criação; Ishvara, o Transformador, realiza a sua dissolução ou fusão. Brahma determina o próximo nascimento de cada indivíduo, de acordo com os seus karmas anteriores, enquanto Vishnu sustenta o que foi criado por Brahma. Uma planta não consegue se desenvolver por conta própria. Ela precisa ser cuidada, regada e protegida; só então se tornará uma grande árvore. Similarmente, mais do que se limitar a sugerir ao discípulo a recitação do Nome do Senhor e a meditação, o guru deve zelar pela sua prática espiritual e acompanhar o seu progresso, fornecendo-lhe o suporte e a força necessários. O trabalho de Ishvara é fazer com que as coisas se fundam no Infinito. “Laya”, a palavra sânscrita para dissolução, significa a fusão da alma individual na Alma Suprema ou Paramatma. Essa dissolução do individual no Universal é feita por Ishvara. Assim, todo o processo consiste em criação, sustentação e fusão. A Trindade Divina, composta por Brahma, Vishnu e Maheshvara (epíteto de Shiva), não representa três gurus distintos, e sim três aspectos do mesmo Ser Divino, atuando em três momentos e direções diferentes. _(Chuvas de Verão, 20 de junho de 1973)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 14 jul.24

*Pensamento para o dia 14/07/2024*

Existem duas maneiras de alguém se aproximar de Deus. A primeira é como um iniciante, um devoto que ainda se acha no estágio inicial, e que louva: “Senhor! Tu és a Encarnação da Misericórdia e da Bem-Aventurança! Tu és Todo-Poderoso”! Ele espera, assim, conquistar a Graça Divina. Entretanto, quanto mais Deus se torna querido para o devoto, mais essa distância diminui. Quando um conhecido os visita, vocês o recebem com um aperto de mão e um sorriso, que são, na maioria das vezes, forçados. Por outro lado, quando um velho amigo aparece, vocês o recebem com uma saudação informal e, com um brilho nos olhos e calor no coração, o convidam a se sentar. Em uma profusão de elogios formais, o amor está quase sempre ausente. Na verdade, ao se lidar com o Deus pessoal, o amor é o requisito fundamental. Sendo assim, tenham fé e paciência e pratiquem atos de amor e de serviço desinteressado. O amor será mil vezes recompensado com o Amor Divino. _(Discurso Divino, 30 de julho de 1978)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 13.jul.24

*Pensamento para o dia 13/07/2024*

As palavras sânscritas “dama” e “sama” significam, respectivamente, controle dos órgãos externos e controle dos órgãos internos. Pode-se entender a palavra “sama” com o significado de “controle dos órgãos dos sentidos”. Isso porque, para quem consegue controlar os sentidos internos, os órgãos externos não causam nenhum problema e ficam facilmente sob controle. Já para aquele que não é capaz de controlar os sentidos internos, os órgãos externos causam muitos problemas. Se uma pessoa tiver um forte sentimento de que não deve ver nada exterior a si mesma, ela nada verá, ainda que os seus olhos estejam abertos. Similarmente, se alguém estiver determinado a não comer nada, não aceitará nenhum alimento, por mais apetitoso que seja. Estes exemplos demonstram que são os sentidos internos que provocam os órgãos externos. Controlar os sentidos internos é tarefa difícil; entretanto, se formos capazes de fazer isso, poderemos controlar facilmente os aspectos externos. Para quem nasce como ser humano, quer atue na esfera mundana ou na espiritual, o controle dos órgãos é essencial. Essa disciplina proporciona a todos muita felicidade! _(Chuvas de Verão, 1978, cap. 11)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 12.jul.24

*Pensamento para o dia 12/07/2024*

Se uma pessoa vive sempre em um ambiente com ar condicionado, jamais entenderá o que significa frescor. Ela precisará se expor ao sol quente, pelo menos uma vez, para perceber o valor do ar condicionado. Nenhuma lâmpada pode brilhar intensamente à luz do dia; somente a noite revela o seu real valor. Muitos vêm a Mim se lamentando: “Swami! Estamos muito angustiados, sofrendo de profunda ansiedade!” Ao ouvir tais palavras, compreendo o que acontece com eles. Nunca experimentei sofrimento ou ansiedade. Sei que esses sentimentos são como experiências de sonho; não representam a realidade. Algumas pessoas podem elogiar vocês, outras podem criticá-los; ambos os julgamentos são irreais. Quando se cava um poço, a terra retirada forma um monte ao lado. Alguns prestam atenção ao poço, outros ao monte. Considero ambos com indiferença. A terra que estava no poço está agora no monte. É uma eterna gangorra. O Sol se põe no Oeste e a Lua nasce no Leste. Essas dualidades fazem parte da Natureza. Portanto, enquanto estiverem aqui neste mundo, vocês devem praticar a equanimidade! _(Discurso Divino, 25 de julho de 1978)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 11.jul.24

*Pensamento para o dia 11/07/2024*

O carvão é escuro e representa a ignorância sob a forma de escuridão. O fogo irradia luz e calor e simboliza o conhecimento. Enquanto separados, o carvão pode apenas observar o fogo, sem adquirir nada do seu brilho. Entretanto, ao ser colocado nas chamas e entrar em contato com elas, ele também se torna brilhante, fundindo-se no fogo. De igual modo, o contato com o Divino dissipa a ignorância do ser. Se abanarmos levemente as chamas, o carvão se transformará mais rapidamente em fogo. Esse ato de avivar o fogo corresponde à verdadeira disciplina espiritual ou sadhana. Por meio do sadhana, até mesmo um ignorante pode se tornar sábio. Compreendendo essa verdade, as gopikas, vaqueirinhas devotas de Krishna, eram próximas a Ele e queridas por Ele. As suas ações, sempre voltadas para alcançar a imortalidade, eram desprovidas de qualquer motivação egoísta. Cada acontecimento narrado no Bhagavata, conhecido texto da literatura sagrada indiana, deve ser visto como uma descrição das ações puras e sagradas praticadas pelas gopikas. Elas se consideravam parte do Senhor e vivenciavam a unidade em toda a Criação. Não devemos interpretar as suas ações de maneira superficial, pois os seus desejos haviam sido completamente consumidos em pensamentos sobre o Divino. _(Chuvas de Verão, 1978, cap. 12)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 10.jul.24

*Pensamento para o dia 10/07/2024*

As pessoas que fazem peregrinações ao Ganges em busca das suas águas sagradas podem levar consigo apenas a quantidade que os seus recipientes comportam. Portanto, é essencial ampliar o recipiente espiritual interno, ou seja, o coração. Não se pode ter a plena percepção da Divindade por meio de diferentes formas de adoração. Embora tais práticas, em si, sejam boas ações e tragam as devidas recompensas, elas não promovem a espiritualidade. Esta consiste em estabelecer uma conexão profunda com o Divino unicamente por meio da concentração em obter a plena percepção da unicidade. O Divino transcende o nascimento e a morte e, na condição de Testemunha, permeia todos os seres. O que se faz necessário é uma transformação do coração, do qual se devem extirpar todos os maus pensamentos e sentimentos. Até mesmo na realização de cerimônias de bhajans ou cânticos devocionais, a participação deve ser sincera, não um ritual mecânico. Se o coração estiver repleto de pensamentos e sentimentos sagrados, estes se refletirão na entoação dos bhajans. Ao cantá-los, vocês devem proporcionar alegria a todos os participantes. _(Discurso Divino, 25 de agosto de 1997)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 09.jul.24

*Pensamento para o dia 09/07/2023*

Uma linda rosa nos faz sentir muito felizes. À noite, porém, ela murcha e, na manhã seguinte, as suas pétalas caem, não proporcionando mais tanta felicidade. Na verdade, qualquer objeto bonito só pode nos trazer felicidade temporária. Precisamos verificar cuidadosamente onde conseguiremos encontrar felicidade permanente. Só é possível encontrá-la no Ser Interno e em pensamentos sobre Deus. Apenas daquilo que é permanente se pode obter felicidade perene, jamais daquilo que é transitório. E somente após experimentarmos felicidade permanente é que alcançaremos a verdadeira bem-aventurança. Não podemos continuar buscando essa bem-aventurança em todos os lugares. Seguir por esse caminho é como ir a um mercado de peixes à procura de diamantes. Ali só haverá peixes, não diamantes! Como este mundo é temporário e toda a vida nele é incerta, não é possível encontrar felicidade permanente neste mundo! _(Chuvas de Verão, 1978, cap. 12)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 08.jul.24

*Pensamento para o dia 08/07/2024*

Qualquer que seja a direção para a qual se aponta uma câmera, quando o filme for revelado, a imagem capturada pela lente será a dos objetos que então se achavam naquela direção. O resultado dependerá do ângulo de visão da lente. Da mesma forma, a nossa mente reflete a natureza daquilo que nos atrai. Quando alguém nos critica, ficamos furiosos e nos comportamos de maneira insensata. Quando, ao contrário, alguém nos elogia, sentimo-nos alegres e pensamos bem de quem nos elogiou. Em qualquer dos casos, o motivo é a nossa perturbação emocional! Portanto, precisamos desvendar os segredos da mente, entender o modo como a mente brinca conosco. Precisamos aprender a nos manter serenos e firmes, quer sejamos elogiados ou criticados. Eis outro exemplo: quando voltamos a mente para Deus ou para o bem, ela se torna humana; quando a voltamos para pensamentos maléficos e egoísmo perverso, ela se torna demoníaca. Vejamos mais um exemplo, o da fechadura e da chave: quando giramos a chave para a direita, ela abre a fechadura; quando a giramos para a esquerda, ela tranca a fechadura. Isso quer dizer que a mesma chave realiza duas operações opostas, de acordo com o sentido no qual é girada. De igual modo, se a mente estiver voltada para bons pensamentos, desenvolverá desapego; se, por outro lado, estiver voltada para pensamentos egoístas e possessivos, de “eu” e de “meu”, causará apego. Ora, o apego significa servidão, enquanto o desapego leva à libertação! _(Discurso Divino, 25 de julho de 1978)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 07.jul.24

*Pensamento para o dia 07/07/2024*

O jovem e sábio Prahlada conhecia a seguinte verdade: “Este mundo está totalmente permeado pelo Deus imanente”. Ele sabia disso, não apenas por estudo, mas também por experiência própria. Tinha ciência de que essa verdade era um fato sempre presente. Por isso, quando o Senhor Se materializou diante dele, dizendo que lhe concederia um desejo que ele formulasse, Prahlada não pediu que o pai voltasse à vida nem que o seu reino fosse restaurado. Tampouco pediu ao Senhor vida longa, riqueza ou fama. Em vez disso, rogou-Lhe pela oportunidade de amenizar a dor e o sofrimento de todos os seres! Ciente de que Deus Se manifestava em cada um deles, sabia que a melhor maneira de servi-Lo era servir a essas manifestações Suas, proporcionando-lhes alívio e alegria. A língua deve se expressar por meio de palavras doces e reconfortantes; e as mãos, praticar atos que não causem dano a ninguém. O corpo, por sua vez, deve ser dedicado à vivência constante na presença do Divino. _(Discurso Divino, 20 de fevereiro de 1966)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 06.jul.24

*Pensamento para o dia 06/07/2024*

Quando orarem a Deus, não peçam favores pessoais; nem mesmo a cura de doenças, pois o mundo está repleto delas. Sintam que aquilo que aflige numerosos outros seres também os aflige. Riquezas, propriedades e muitos outros bens materiais existem em abundância neste mundo, mas o que se deve buscar de Deus é justamente aquilo que não se acha prontamente disponível aqui. Vocês não têm paz; orem para obtê-la. O único a possuí-la é o Divino, descrito em uma oração dirigida ao Senhor como a própria Encarnação da Paz. Essa oração principia com a palavra sânscrita “shantakaram”, que significa “na mais absoluta e inabalável paz”. Ninguém, exceto Deus, pode conceder a verdadeira paz. A segunda coisa pela qual se deve orar é a felicidade ou “sukham”. Não se obtém felicidade real de outras pessoas. Estas podem proporcionar prazeres mundanos transitórios; no entanto, somente Deus possui a felicidade duradoura e a bem-aventurança perene. É por essa felicidade que vocês devem orar. Somente Deus pode concedê-la. Ele é o Senhor da Bem-Aventurança. Orem a Deus por paz e bem-aventurança duradouras, não por dádivas materiais passageiras. _(Discurso Divino, 25 de agosto de 1997)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 05.jul.24

*Pensamento para o dia 05/07/2024*

Pratiquem a atitude de oferecer cada ato aos pés do Senhor como se estivessem Lhe ofertando uma flor em um ritual de adoração. Façam de cada respiração uma oferenda a Ele. Não se deixem abalar por calamidades; encarem-nas como atos da Graça Divina. Se alguém perdeu a mão em um acidente, deve acreditar que foi a Graça do Senhor que lhe salvou a vida. Se estão cientes de que nada acontece sem a Vontade de Deus, tudo ganha novo significado. Vocês podem negligenciar uma trepadeira no seu quintal; no entanto, se um sábio passar por ali e disser que ela é uma planta medicinal rara, capaz de curar veneno de cobra, erguerão uma cerca ao seu redor e não deixarão que as crianças arranquem as suas folhas, nem por brincadeira! Se tiverem consciência de que o Senhor é a causa, a fonte de tudo, vocês se relacionarão com todos com espírito de humildade e reverência. Esse é o caminho que os conduzirá rapidamente à meta da realização espiritual. _(Discurso Divino, 20 de fevereiro de 1966)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 04.jul.24

*Pensamento para o dia 04/07/2024*

Na vida do ser humano, existem duas atitudes a serem tomadas por ele em relação aos objetos. A primeira diz respeito àqueles dos quais é apenas um guardião temporário; a segunda, àqueles que lhe pertencem e que pode usar como bem entender. Os seres humanos devem cultivar a primeira atitude, que implica em reconhecer que nada lhes pertence e que tudo vem de Deus. Tudo é uma dádiva de Deus. É com essa mentalidade que você deve tratar todas as suas posses, cuidando delas com zelo enquanto for responsável pelo seu uso e manutenção adequados. Esse é o seu dever. Enquanto estiver no mundo, você tem a responsabilidade de cuidar da sua esposa, dos seus filhos e dos seus bens, porém considere isso como uma obrigação imposta por Deus, sem se apegar a eles como se fossem propriedades suas. A maioria das pessoas tem profundo apego aos seus familiares e bens, mas quanto tempo durarão eles? Nunca se sabe quando será preciso deixá-los. Portanto, a atitude correta é reconhecer o seu dever para com os outros e considerar tudo como uma dádiva de Deus. _(Discurso Divino, 25 de agosto de 1997)_

Sri Sathya Sai Baba

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Portuguese, 03.jul.24

*Pensamento para o dia 03/07/2024*

O amor pelo Senhor não deve se degenerar em fanatismo e ódio por outros nomes e formas divinas. Atualmente, esse tipo de câncer afeta até mesmo pessoas eminentes. Vocês devem evitá-lo. Acreditem que todos os que reverenciam o Senhor e temem o pecado são seus irmãos, seus parentes mais próximos. A vestimenta, o idioma, a cor da pele ou até a maneira de cada um expressar a sua reverência e temor não têm absolutamente nenhuma importância. Docinhos no feitio de animais são apreciados pelo açúcar que contêm, não pelas formas que lhes são dadas pelo fabricante. É a sua doçura que faz com que as pessoas os comprem; não importa se têm o formato de elefantes, cães, gatos, ratos, chacais ou leões. A escolha é uma questão de gosto individual. Todos são doces, isso é o essencial. A doçura atrai o ser humano para Deus, a ação externa para o caminho interior e a felicidade para a Bem-Aventurança da Consciência do Ser Supremo ou Sat-Chit-Ananda. Quando o apetite por essa doçura aumenta, cessam todos os desejos mundanos e a fome é saciada! _(Discurso Divino, 20 de fevereiro de 1966)_

Sri Sathya Sai Baba

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