
*Pensamento para o dia 14/09/2025*
Existem duas categorias de bem-aventurança no mundo: a adquirida e a intrínseca. A bem-aventurança adquirida está associada aos objetos sensoriais. Surge e desaparece de tempos em tempos; não é duradoura. Por exemplo, ao saciarmos a fome, experimentamos uma sensação de felicidade momentânea, que desaparece depois de algum tempo. Isso se aplica a todos os objetos do mundo. Dá-se a essa sensação o nome de alegria adquirida ou derivada. Uma vez que é obtida e perdida pelo esforço humano, não representa a bem-aventurança real, a bem-aventurança duradoura, que o ser humano busca. Mas ele já é repleto de bem-aventurança; na verdade, é a personificação da bem-aventurança, pois ela constitui a sua própria natureza, o seu próprio ser. Por que, então, não a experimenta plenamente? Isso ocorre porque, não tendo consciência da sua verdadeira natureza, ele é obcecado pelo mundo exterior. Imaginando que a fonte da bem-aventurança reside no mundo fenomênico, não consegue vivenciá-la no seu próprio interior. Entretanto, assim como a manteiga está presente em cada gota de leite, porém só é visível depois que se coalha o leite e se bate o leitelho, só se consegue experimentar essa bem-aventurança interior após se fazer o esforço correto. A mente está cheia de vários tipos de alegria, mas só por meio da investigação apropriada e consequente descoberta da verdadeira natureza do ser humano é que se manifestará o Divino Sat-Chit-Ananda (Existência – Consciência – Bem-aventurança) inerente a ele. _(Discurso Divino, 12 de fevereiro de 1989)_
Sri Sathya Sai Baba
http://www.sathyasai.org.br
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