
*Pensamento para o dia 01/09/2025*
Ravana, o rei-demônio de Lanka, é descrito pelo sábio Valmiki no épico Ramayana como o monarca mais poderoso da sua época. A capital do seu reino era uma fortaleza inexpugnável, repleta de raros tesouros. Ele dominava o conhecimento dos quatro Vedas e das seis ciências espirituais. No épico Mahabharata, o sábio Vyasa descreve o príncipe Duryodhana, primogênito dos irmãos Kauravas, como insuperável, seja pela dimensão e poder do seu exército e armamentos, seja pela sua habilidade diplomática. Contudo, ao longo dos séculos, tanto Ravana como Duryodhana têm sido odiados por jovens e idosos. E por que razão? Porque ambos desceram do nível humano ao animalesco, em vez de ascenderem do nível humano ao divino. Eles tinham o mesmo defeito: a ganância. Ignoravam o segredo do contentamento e viviam consumidos pelo desejo incessante ou kama. No entanto, Rama e kama não podem coexistir. O santuário interior do ser humano só pode acolher uma deidade: Rama ou kama. Se vocês amarem alguém, não desejarão exercer domínio sobre essa pessoa nem cobiçarão os seus bens. Não invejarão a sua prosperidade nem se alegrarão com o seu sofrimento. O amor é o antídoto mais poderoso contra a ganância. Eis, portanto, a disciplina espiritual fundamental: dar e receber amor. _(Discurso Divino, 6 de março de 1970)_
Sri Sathya Sai Baba
http://www.sathyasai.org.br
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