
*Pensamento para o dia 29/05/2025*
Ao visitarem um templo, vocês quebram um coco diante da imagem da Divindade. Ora, se tentarem quebrá-lo exatamente como caiu do coqueiro, o coco se partirá? Não. Antes é preciso remover a cobertura fibrosa, a fim de expor a casca, pois a cobertura fibrosa a protege e impede que o golpe a atinja. Similarmente, a liberação ou moksha resulta da “quebra” da mente, com todos os seus caprichos e desejos. Portanto, vocês têm que “quebrar” a mente; mas como fazê-lo se ela está envolta pela armadura fibrosa dos desejos sensoriais? Removam essa armadura, consagrem a mente a Deus e, então, esmaguem-na em Sua presença. Nesse momento, estarão livres. A fibra mais resistente, a impureza mais pegajosa, é a raiva. Quando tomados por ela, vocês esquecem a sua mãe, o seu pai e o seu preceptor; descem às mais baixas profundezas. No calor da excitação, perdem toda a capacidade de discernimento. Até mesmo Hanuman, o deus-macaco, considerado o símbolo máximo da devoção por sua total dedicação a Rama, enfurecido após os demônios terem ateado fogo à ponta da sua cauda, incendiou toda a cidade de Lanka. Esqueceu-se completamente de que Sita, a esposa de Rama, se encontrava em cativeiro em Ashokavana, o mais belo jardim de Lanka. Só depois de se regozijar brevemente com o que havia feito é que se conscientizou da situação e começou a se condenar por haver cedido à raiva. _(Discurso Divino, 10 de outubro de 1964)_
Sri Sathya Sai Baba
http://www.sathyasai.org.br
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