
*Pensamento para o dia 28/05/2025*
Vedanta, filosofia cujos princípios básicos constituem a última parte dos Vedas, declara que aquele que conhece a si mesmo conhece tudo. O ser humano deve envidar os esforços adequados para conhecer a si mesmo. Obtém-se esse autoconhecimento por meio do desenvolvimento da visão interna, em vez da visão voltada para o exterior. Todas as experiências sensoriais, tais como audição, olfato, tato e paladar, são meras experiências externas. O ser humano se ilude ao acreditar que são reais e acaba por se arruinar. É mediante o domínio da mente que se consegue alcançar a percepção da Divindade Interna. A mente é a causa da existência, do sofrimento, da felicidade e da liberação do ser humano. Ela o afasta da Divindade e o atrai para os encantos do mundo (jagat, em sânscrito). O próprio significado dessa palavra expressa a natureza transitória do mundo, pois a sílaba “ja” quer dizer “indo” e “gat” significa “vindo”. Enquanto o mundo se transforma, o ser humano permanece imutável. A própria palavra “nara” ou “ser humano” significa “aquele que é imperecível”, pois a sílaba “na” significa “não” e “ra” quer dizer “perecível”. É o ”Eu” no ser humano que é imperecível, pois, em essência, o ser humano é o próprio “Eu”. _(Chuvas de Verão, 20 de maio de 1993)_
Sri Sathya Sai Baba
http://www.sathyasai.org.br
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