Portuguese, 26.oct.24

*Pensamento para o dia 26/10/2024*

Certa ocasião, ao entardecer, Radha, a gopika ou pastora amada do Senhor Krishna, viajava sozinha para a cidade de Mathura. Ao vê-la, todas as outras gopikas – pastorinhas devotas do Senhor Krishna – começaram a segui-la. Já estava escuro quando Radha chegou ao rio Yamuna. As gopikas a aconselharam a não ir para Mathura à noite, mas disseram que, se isso fosse necessário, elas a acompanhariam. Com o sentimento de que tanto a cidade de Brindavan quanto o Senhor Govinda (epíteto de Krishna) pertenciam a todos, Radha concordou em levá-las consigo. A fim de evitar que alguma delas se cansasse, as gopikas se revezaram na tarefa de remar. No entanto, apesar de terem feito isso a noite inteira, não chegaram a Mathura. Quando o dia amanheceu, elas avistaram os moradores de Gokula se aproximando do rio; perceberam, então, que ainda estavam perto dali, embora o barco tivesse sido impulsionado durante toda a noite. Foi então que descobriram que não haviam soltado a corda que prendia o barco ao poste na margem. Por isso ele não se movera, embora o nível de água fosse adequado e as gopikas, que possuíam força suficiente para fazer o barco avançar, tivessem remado a noite inteira. Similarmente, se não nos libertarmos da servidão aos sentidos e aos órgãos, não seremos capazes de fazer absolutamente nenhum progresso. _(Chuvas de Verão, cap. 12, 1976)_

Sri Sathya Sai Baba

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