
*Pensamento para o dia 05/08/2024*
Podemos nos perguntar como poderá um indivíduo que possui apenas um conhecimento relativo se tornar consciente do Ser Interno. Entretanto, não há motivo para desespero ou para nos condenarmos como mesquinhos e insignificantes. Isso porque, quando pessoas de pouca importância tomam decisões significativas, elas recebem o incentivo dos grandes seres. No épico Ramayana, quando um esquilinho decidiu participar da construção da passagem pelo mar destinada a resgatar Sita do poder do rei-demônio Ravana, ele foi agraciado com as bênçãos do próprio Senhor Rama. O esquilo sabia que a sua ajuda seria infinitamente pequena, porém o sentimento de devoção que o movia conquistou a Graça de Deus. No entanto, os seres humanos não sublimam pequenos esforços espirituais por meio de um propósito elevado. Dedicam-se à entoação de cânticos devocionais, à adoração e à meditação, mas estas são meras práticas físicas, não elevadas pela mente ao nível da sinceridade. Elas permanecem no nível humano; não são alçadas ao nível do Divino, pois a mente não vibra nem se envolve em profundidade com a sua realização. “É possível encher um lago com uma chuvinha fina, saciar a sede com saliva ou obter brasas vivas queimando folhas de grama?”, pergunta um poeta. Precisa-se queimar lenha para obter carvão, são necessárias chuvas abundantes para encher um lago até a borda e só se consegue saciar a sede com um copo d’água fresca, nada menos que isso! Portanto, o coração tem que ser oferecido por inteiro. A devoção deve preenchê-lo e fazê-lo transbordar. _(Discurso Divino, 8 de janeiro de 1983)_
Sri Sathya Sai Baba
http://www.sathyasai.org.br
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