
*Pensamento para o dia 21/07/2024*
Os guias espirituais atuais são de dois tipos. Há aqueles que se declaram expoentes do Vedanta, mas o seu principal intento é satisfazer os seus desejos mundanos. Ajustam-se às vontades dos discípulos e, ao fazê-lo, conseguem despojá-los das suas posses. Tais “gurus” são um fardo pesado na superfície da Terra. Eles correspondem a um outro significado da palavra “guru”, que conota peso ou fardo. O segundo tipo de guia espiritual é formado por aqueles que são capazes de explicar os textos sagrados e ajudar os discípulos a se disciplinarem em algum grau. Eles incutem nos discípulos a mensagem de que o próprio guru é Brahma, Vishnu e Ishvara (a Trindade Divina), e também Parabrahma, a Divindade Suprema. É assim que tais mestres espirituais elevam a sua própria estatura aos olhos dos discípulos. Existe muita diferença entre os guias espirituais desses dois tipos. Os primeiros transmitem o que aprenderam em troca de alguma recompensa, enquanto os outros – os verdadeiros gurus –, por meio da sua graça, entram no coração do discípulo, expandem-no e, desse modo, os capacitam a compreender os aspectos da Divindade. Um ser assim surge, na forma de um guru, no momento adequado, como, por exemplo, quando o rei Parikshit orou fervorosamente e o sábio Suka imediatamente apareceu. _(Chuvas de Verão, 20 de junho de 1973)_
Sri Sathya Sai Baba
http://www.sathyasai.org.br
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